No encerramento da festa do Avante, o líder comunista prometeu que o PCP se vai manter focado nos problemas da habitação, dno SNS e na educação.
Paulo Raimundo, líder do PCP, disse, este domingo, que o PCP vai continuar a lutar contra o aumento do custo de vida dos trabalhadores e prometeu meses intensos de luta.
RUI MINDERICO/LUSA
Na sua estreia no Avante enquanto líder do PCP, Raimundo prometeu aos presentes na Quinta da Atalaia que a prioridade do partido será a luta por aqueles que mais sofrem com a crise económica. Sublinhando a "contradição" entre os "trabalhadores" com cada vez menos poder de compra e os grandes grupos económicos ("cada vez mais ricos"), Raimundo prometeu que o próximo será um ano de "luta" e forte contestação social.
Para os milhares de comunistas que estiveram este fim-de-semana na Festa do Avante, Raimundo prometeu que o Serviço Nacional, a educação e o direito à habitação serão as principais bandeiras do partido, bem como a luta contra o aumento do custo de vida. "A única inevitabilidade é a luta", assegurou o líder do PCP.
Raimundo prometeu ainda que o PCP vai continuar no trilho que vem trilhando nas últimas décadas, já que "não anda ao sabor do vento" e que tem sempre os interesses "dos trabalhadores e do povo" na mira.
O dirigente comunista apontou ainda o dedo à oposição, afirmando que "a política do PS, apoiada no essencial por PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal, submissos que estão todos ao euro, às imposições da União Europeia e ao cutelo das contas certas, não serve e agrava os problemas do país". "As contas certas deles desacertam, e de que maneira, as nossas vidas e o rumo do país", sentenciou.
O líder comunista apontou que "são evidentes os efeitos de uma política que, no essencial, está ao serviço dos interesses e objetivos dos grupos económicos, opção para a qual converge a ação do Governo PS, a sua maioria absoluta e a intervenção de PSD, CDS, Chega e IL". "É chocante a contradição entre a realidade da vida dura dos trabalhadores e do povo e os lucros dos grupos económicos", disse Raimundo.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.