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Passos acusa Costa de continuar sem "sentido de Estado"

27 de agosto de 2017 às 16:39
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O líder do PSD afirmou que nem a tragédia de Pedrógão deu sentido de Estado ao primeiro-ministro, respondendo ao discurso proferido por Costa em Faro

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que nem uma tragédia como a de Pedrógão Grande deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro.

Em declarações aos jornalistas em Ribeira de Pena, Passos Coelho reagiu ao discurso com que o primeiro-ministro assinalou arentréesocialista, em Faro, no qual acusou os líderes do PSD e do CDS-PP de nada terem feito pela floresta quando estavam no Governo e de ter sido preciso chegar a tragédia para que "acordassem e viessem ao debate".

"Nem uma tragédia como a de Pedrógão deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro", afirmou o líder do PSD.

O presidente social-democrata considerou que o discurso de António Costa "é mais ou menos um clássico". "O primeiro-ministro procura esconder o fracasso da sua governação atacando aqueles que denunciam esse fracasso", sustentou.

Passos Coelho disse que, em 40 anos de democracia, nunca se assistiu a "um espectáculo" como o que está a acontecer actualmente, em que o "país arde e a Protecção Civil mostra-se impotente para resolver a situação".

"A Protecção Civil (...) depende do Governo. Ao cabo de praticamente dois anos de governação (...) o primeiro-ministro acha que a culpa é da oposição", salientou o responsável.

O presidente social-democrata disse que "ninguém pode levar isto a sério".

"Sempre que alguma coisa corre mal, a culpa é da oposição ou do passado, quando as coisas correm bem toda a gente deve favores e elogios ao primeiro-ministro e ao Governo. É uma maneira de estar na política, não é a minha seguramente", sublinhou.

Passos Coelho falava antes da apresentação da candidatura do PSD a Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, que é encabeçada pelo antigo autarca Agostinho Pinto.

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