O bloquista anunciou a sua renúncia como vereador do BE da Câmara de Lisboa, afirmando ser "uma decisão pessoal" com o "objectivo de criar as melhores condições para o prosseguimento da luta do Bloco pelo direito à cidade".
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) evitou comentar o caso de Ricardo Robles, mas assinalou que a demissão do vereador da Câmara de Lisboa é uma forma de "sanar contradições graves" e foi uma opção diferente de outros partidos.
A posição do PAN foi expressa pelo deputado André Silva, no final de uma rápida audiência de menos de 15 minutos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, esta segunda-feira, destinada a avaliar o próximo ano político, após as férias.
Por três vezes, André Silva afirmou que o PAN não comentava nem fazia "uma avaliação política" deste caso que levou à demissão de Ricardo Robles, mas anotou que foi uma opção diferente "de outros partidos".
"Há várias formas de sanar contradições graves ou patentes ou que causam bastante incómodo social. O BE entendeu reagir desta forma, ao contrário do que outros partidos fazem", assinalou.
Ricardo Robles anunciou a sua renúncia como vereador do BE da Câmara de Lisboa, afirmando ser "uma decisão pessoal" com o "objectivo de criar as melhores condições para o prosseguimento da luta do Bloco pelo direito à cidade".
Em causa está uma notícia avançada na edição de sexta-feira do Jornal Económico, que dá conta que em 2014 o autarca adquiriu um prédio em Alfama por 347 mil euros, que foi reabilitado e posto à venda em 2017 avaliado em 5,7 milhões de euros.
PAN não comenta saída de Robles da CML mas assinala diferença para outros partidos
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