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Os dias agitados de Alexandra Leitão, a mulher em que Pedro Nuno confia

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 23 de outubro de 2024 às 23:00

Deu aulas, geriu politicamente a abstenção do PS no Orçamento, falou sobre feminismo após chumbar juíza antiaborto no Constitucional – e foi lançada para ser candidata por Lisboa. Na semana do anúncio da viabilização do OE, a SÁBADO acompanhou Alexandra Leitão.

No dia 10 de outubro, poucos minutos depois das 16h, todos os canais informativos estavam de câmaras apontadas para o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentava o Orçamento do Estado de 2025. Quem também estava sintonizada num dos canais era Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS. Sentada nas poltronas vermelhas do seu gabinete na Assembleia da República, assistia à conferência de imprensa ao lado de Pedro Nuno Santos, secretário-geral socialista. De olhos postos ao ecrã, e ainda na incerteza da viabilização (ou não), iam gesticulando e comentando as medidas apresentadas – e Alexandra Leitão ia-se preparando para reagir. Duas horas depois, acabaria por dizer aos jornalistas que “não há acordo com o Governo. A partir daqui vamos analisar e decidir a seu tempo”. Ao voltar dos Passos Perdidos, já com os ânimos mais leves, houve outro motivo de pânico: esqueceu-se de marcar presença em plenário. “Portanto, tive uma falta, mas já está justificada!”

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