Está aberta a guerra municipal. O objeto de disputa: entre caixotes do lixo, papeleiras, ecoilhas, ecopontos, varredores, cantoneiros, que partido contribuiu para a atual crise de lixo em Lisboa? À esquerda, o PS erige um cartaz com a palavra Moedas e caixotes do lixo por recolher; à direita, o líder da bancada laranja Luís Newton acusa a oposição de “caça às bruxas” em assembleia municipal e o presidente da câmara de Lisboa, Carlos Moedas, acusa os socialistas de “atacar os trabalhadores”. “Não é o presidente, são os trabalhadores da câmara que trabalham todos os dias para limpar a cidade e que são os mesmos que o senhor secretário-geral lá tinha quando o PS liderava o executivo. Só com mais uma diferença: contratámos mais 400 trabalhadores”, afirmou Moedas, no congresso do PSD deste fim de semana. Sim, mas não é bem assim: os trabalhadores denunciam à SÁBADO mentiras de ambos lados da trincheira – e sentem-se usados nesta batalha campal.

As mentiras na guerra do lixo

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