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Orlando Figueira quer voltar à advocacia ou à magistratura

12 de abril de 2018 às 17:24
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Acusado de corrupção, violação de segredo de justiça e falsificação de documento, antigo magistrado vaticina futuro.

O ex-procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e arguido na Operação Fizz Orlando Figueira disse, esta sexta-feira, que quer voltar a exercer advocacia ou regressar à magistratura, caso seja absolvido.

Em conversa com jornalistas à margem do julgamento, Orlando Figueira, acusado de corrupção, violação de segredo de justiça e falsificação de documento, disse que pretende voltar a trabalhar e que as duas hipóteses são voltar à advocacia, profissão que já exerceu na sociedade BAS, ou à magistratura do Ministério Público, de onde saiu em Setembro 2012.

"Tenciono trabalhar quando tiver oportunidade de o fazer. Na área do direito. Não posso ir construir pontes ou arquitectura, porque seria um desastre", disse. Sobre o regresso à magistratura do Ministério Público, o arguido comentou: "Quem sabe um dia".

O processo Operação Fizz, relacionado com corrupção e branqueamento de capitais, envolve o ex-vice-presidente de Angola e antigo presidente da Sonangol Manuel Vicente que, num processo entretanto separado, é acusado de ter pagado a Orlando Figueira 760 mil euros para que este arquivasse inquéritos em que era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol.

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