"Espero que o Governo aprenda com esta lição deste ano e no cenário macroeconómico que vai apresentar estabeleça metas que possam ser mais realistas", disse o líder do PSD
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, espera que o Governo tenha "aprendido a lição deste ano", sobre o menor crescimento da economia do que previra, e que, no Orçamento de 2017, não insista no "irrealismo". "Espero que o Governo aprenda com esta lição deste ano e no cenário macroeconómico que vai apresentar estabeleça metas que possam ser mais realistas e consentâneas com as previsões da generalidade das instituições que se pronunciam sobre a matéria", afirmou o líder social-democrata, em declarações aos jornalistas.
Falando em Felgueiras, onde esta sexta-feira visitou uma empresa de produção de calçado, Passos comentava os dados revelados pelo Banco de Portugal que apontam para as previsões de crescimento da economia, este ano, de 1,1%, abaixo dos 1,3% previstos em Junho e dos 1,6% registados no conjunto de 2015.
"É apenas mais um dado que aponta no mesmo sentido de outros que têm vindo a ser divulgados. A perspectiva de um crescimento muito modesto este ano é praticamente uma certeza admitida muito tardiamente pelo Governo e até pelo primeiro-ministro", comentou.
O ex-primeiro ministro recordou que o PSD tinha chamado a atenção "para essa forte possibilidade desde início", por entender que "as previsões do Governo eram muito exageradas e isso não ajuda depois a fazer planos que corram bem". "Nessa altura, muitas instituições disseram que havia previsões demasiado optimistas", acrescentou.
O presidente do PSD insistiu ser importante que o Governo, que está a ultimar a proposta de lei do Orçamento para 2017, "não insista no mesmo irrealismo". "Não devemos ser tão imprudentes, quando tudo à nossa volta parece não indicar um caminho de grande optimismo e nos ponhamos aqui a fixar metas que, à partida, não serão alcançadas", concluiu.
OE207: Passos pede que Governo não insista no "irrealismo"
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