Presidente da República está cansado de ser questionado "dez vezes por dia" sobre as previsões para o défice
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, esta sexta-feira, que mais importante que falar de números, das previsões do défice e do crescimento do PIB "são as pessoas de carne e osso que fizeram a história deste país". "O mais importante é olhar para o que está por detrás e além desses números e que são pessoas, pessoas de carne e osso, que fizeram a história deste País, que fazem o seu presente e que farão o seu futuro", assinalou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado assumiu-se ainda "optimista" e disse que "no meio de tantas preocupações, depois de responder dez vezes por dia à crónica pergunta se acredita que o défice vai ser 2,5% este ano e se aceita o facto de o crescimento do PIB andar pelo 1%, como é dito de manhã, à tarde e à noite por sucessivos relatórios de infatigáveis instituições internas e internacionais, além de ter essa sina, que é de ter de dizer 35 vezes o que já disse 34, uma hora e meia antes, o mais importante curiosamente não é isso".
Marcelo Rebelo de Sousa falava durante a sessão solene comemorativa do 105.º aniversário da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), uma instituição que, anunciou, irá condecorar com o título "mais do que justo" de membro honorário da ordem da instituição pública. "Foi com estupefacção que descobri que nunca o poder político galardoou os méritos desta faculdade", realçou o presidente para quem era "uma evidência que tivesse existido esse reconhecimento".
O Presidente da República aproveitou para defender que "há muito de positivo na educação em Portugal, no ensino superior e na ciência no nosso País" e que "todos os dias temos conhecimento de êxito dos portugueses por esse mundo fora".
"A nossa educação nunca parou de melhorar. Está aquém do que podia ser (...) mas melhorou. E isso aplica-se ao ensino superior, como se aplica à investigação científica", sublinhou.
As pessoas são mais importantes que os números, diz Marcelo
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.