NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Líder do PCP juntou-se a cerca de 25 "camaradas e amigos" a poucos metros da entrada do centro de saúde, onde estavam utentes à espera de entrar.
O líder do PCP saiu hoje à rua, um dia depois de ajudar a aprovar o Orçamento do Estado de 2021, para exigir mais investimento no SNS, à porta do Centro de Saúde do Lumiar, em Lisboa.
Jerónimo de Sousa juntou-se a cerca de 25 "camaradas e amigos", como lhe chamou o animador e dirigente do PCP, responsável pela tribuna pública "Combater a covid-19, recuperar atrasos, garantir o acesso aos cuidados de saúde", um palco improvisado, com colunas de som, a poucos metros da entrada do centro de saúde, onde estavam utentes à espera de entrar.
É fundamental "a proposta de mais profissionais de saúde", é "incontornável a necessidade do reforço do SNS em termos de investimento" e, "naturalmente", procurar "dar resposta às consequências do adiamento de cirurgias, de consultas, de exames dos doentes não-covid", disse, em declarações aos jornalistas.
Os "camaradas e amigos", todos de máscara, mantinham alguma distância entre si, e exibiam cartazes com frases como "Mais financiamento para SNS" ou a pedir "garantir o acesso aos cuidados primários de saúde".
Pelo microfone, passaram três deles que, à vez, foram ao microfone descrever as dificuldades com que os utentes que muitas vezes estão à porta do centro de saúde, têm de aguardar desde as 07:00 para serem atendidos, "ao frio, à chuva e ao sol".
Debaixo de um toldo que nem sempre lá está, e que, disse um dos militantes, foi lá posto "ontem ou anteontem".
"E hoje está a correr bem porque nós estamos aqui a protestar", ironizou o militante João Quintas.
Depois, foi Jerónimo de Sousa a falar aos presentes da "falta de médicos e enfermeiros", das "dificuldades na marcação de consultas, extensas filas à porta dos centros de saúde à espera de uma vaga" difícil de conseguir, problemas que já existiam e que "apenas se agravaram com a epidemia".
O secretário-geral comunista recordou que o Governo e o PS não aprovaram um plano de emergência para a saúde, proposto pelo partido em abril, e atacou o "negócio" de entregar cuidados de saúde aos privados.
E um dos problemas é a falta de financiamento do SNS, a que os comunistas pretendem responder na discussão do Orçamento do Estado de 2021, na especialidade, até novembro, recuperando o seu plano de emergência, mas também a propor "um conjunto de investimentos fundamentais".
"A situação que se vive no plano sanitário é preocupante. A epidemia tem vindo a crescer sem que a estrutura de saúde pública, onde faltam centenas de profissionais entre médicos, enfermeiros e outros técnicos, consiga travar o desenvolvimento da doença", afirmou ainda.
Na quarta-feira, o PCP ajudou a viabilizar, através da abstenção, o orçamento para o próximo ano, mas Jerónimo de Sousa insistiu hoje que isso não é "um ponto de chegada" e que a votação serviu para permitir a discussão de propostas de alteração ao documento.
OE2021: Jerónimo foi à porta do centro de saúde do Lumiar exigir mais dinheiro para SNS
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?