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Alegado raptor deverá ser presente a juiz, no Tribunal de Leiria, esta quarta-feira, 1, para conhecer as medidas de coação.
Corria o mês de maio quando, uma jovem de apenas 16 anos, era dada como desaparecida na cidade de Leiria. Esta terça-feira, oito meses depois, foi encontrada com vida, em Évora, pela Polícia Judiciária (PJ). Durante todo este tempo terá permanecido em "isolamento social", na casa de um homem de 48 anos, com quem mantinha um suporto "relacionamento amoroso".
O dia do desaparecimento
Luana, no dia 30 de maio de 2022, cumpriu a rotina habitual. Segundo nota o Jornal de Notícias, a jovem dirigiu-se para a escola a pé, na Cruz da Areia, um percurso que demorava perto de dez minutos. A caminho passou, como sempre, num supermercado onde a mãe trabalhava e fez tudo como em tantos outros dias, com apenas uma diferença: nunca chegou a entrar no estabelecimento de ensino e desapareceu.
Consigo, segundo a Polícia Judiciária, levou apenas "uma mochila com um pijama, uma manta, uma consola de jogos e pouco mais".
À data a jovem, que era descrita como "pouco social", tinha apenas 16 anos. O alerta foi dado pela família da vítima que, aos jornalistas, revelava que por vezes"não compreendia o que se passava" com a jovem que se "isolava muito no quarto a jogar".
Sabia-se também que, durante a pandemia, a menor tinha sido sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) por ter más notas e não frequentar as aulas online.
Um suposto "relacionamento amoroso"
De acordo com o Correio da Manhã, o homem tinha 48 anos, fazia vida na cidade de Évora e trabalhava como empregado fabril. Pai de dois filhos, um deles menor, encontrava-se a lidar com um processo de divórcio mas tinha contactos regulares com os jovens. Sempre que os recebia em casa, Luana acabava por se esconder no sótão, onde apenas tinha um bacio. Já nos dias em que não vinha ninguém a casa, a jovem acabava por dormir com o agressor.
Luana acreditava que mantinha um "relacionamento amoroso" com o alegado raptor. A relação começara quando tinha apenas 14 anos, altura em que se conheceram através de jogos online e, durante dois anos, terão mantido contacto através da Internet. Porém, as autoridades acreditam que o homem se poderá ter aproveitado da "imaturidade e personalidade frágil" da vítima.
A investigação
Foram precisos cinco meses para que o Ministério Público conseguisse uma autorização judicial para pedir à operadora a localização do telemóvel de Luana. Como avança o Público esta manhã, terão sido feitos dos pedidos - o primeiro a dia 7 de julho e o segundo a 15 de outubro – ambos negados pela juíza de instrução criminal de Leiria.
Ao que tudo indica, a magistrada baseava-se "na lei dos metadados", pelo que indeferiu o pedido de localização do aparelho, tendo apenas autorizado o fornecimento da faturação do telemóvel.
O Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação de Coimbra que viria a aprovar o pedido no dia 13 de dezembro. O juiz pedia que "se deixassem as dúvidas técnico-juridicas" uma vez que "poderia estar em causa a vida de uma criança, ela própria possível vítima de crimes".
O dia do resgate
No sábado Luana fez 17 anos e passou a data na casa do agressor, tendo sido encontrada pelas autoridades três dias depois. Segundo a Polícia Judiciária, a jovem nunca esteve "fisicamente retida na habitação" e, no dia em que foi resgatada estava calma, fisicamente bem tratada e encontrava-se deitada na cama a jogar, tendo sido entregue à família, na cidade de Leiria.
Porém, Jorge Leitão, diretor da PJ do Centro, diz que a investigação não descarta a hipótese de Luana estar "fragilizada e controlada psicologicamente pelo arguido".
Já o homem – que está indiciado pelo crime de rapto - deverá ser presente a juiz, no Tribunal de Leiria, esta quarta-feira para conhecer as medidas de coação.
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