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O que falhou no seguimento de João Carreira?

Lucília Galha , Sandra Felgueiras 08 de abril de 2022 às 15:30

Recebeu alta do Hospital Pediátrico de Coimbra um ano após ter começado a ver vídeos de massacres. Especialistas garantem que “nunca poderia ter sido deixado sozinho”.

O irmão mais velho foi o primeiro a reparar na obsessão de João. Uma rotina compulsiva de consumir vídeos violentos, sobretudo de massacres em escolas - como os de Columbine ou Sandy Hook. Estávamos em 2019, um ano depois de João ter conhecido Micaela, nome que nunca partilhou com a família. Nesse dia, a mãe teve uma conversa prolongada com João Carreira até às 3h da manhã. "Fiz uma coisa que vi naqueles filmes decowboys: um pacto de sangue. Escrevi num papel que ele se comprometia a nunca mais ver aqueles vídeos, piquei o meu dedo e ele, o dele, e pusemos sobre a folha. Afinal, ele mentiu-me", conta a mãe, Cristina Real, àSÁBADO.

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