A mulher confessou os factos "integralmente e sem reservas", manifestando arrependimento e pedindo desculpa às ofendidas.
Uma mulher que agrediu duas magistradas no Tribunal de Matosinhos, no Porto, e que confessou o crime "sem reservas" foi hoje condenada a três anos de prisão, suspensa na sua execução por quatro, disse à Lusa fonte judicial.
Além disso, a arguida, condenada por ofensas à integridade física qualificada e perturbação de órgão de soberania, vai ter de fazer tratamento psiquiátrico, enviando prova desse ao tribunal, referiu.
No início do julgamento, a 30 de junho, a mulher confessou os factos "integralmente e sem reservas", manifestando arrependimento e pedindo desculpa às ofendidas.
Segundo a acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Matosinhos, a mulher, de 39 anos, agrediu uma juíza e uma procuradora em 15 de janeiro, num gabinete do edifício do Tribunal daquela cidade no contexto de uma conferência de pais em processo de alteração da regulação do exercício das responsabilidades parentais.
Na acusação do processo, o DIAP relata que a arguida, que intervinha como progenitora no processo da área de Família e Menores, "levantou-se da cadeira onde estava sentada, dirigiu-se à magistrada judicial que presidia à diligência e desferiu-lhe um murro no rosto".
Depois, "deitou mão a um candeeiro que se encontrava sobre a secretária, ergueu-o no ar e direcionou-o à mesma magistrada, não a tendo atingido com ele por se ter partido".
Também tentou levantar a secretária onde se encontrava a juíza, empurrando-a em direção à magistrada.
Igualmente de acordo com o despacho do DIAP, a mulher está ainda acusada de ter colocado a mão direita na parte de trás do pescoço da procuradora da República que participava na mesma diligência "e de ter apertado com força".
Mulher que agrediu duas magistradas no Tribunal de Matosinhos condenada a pena suspensa
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