Na semana passada, o Governo foi confrontado com um novo protesto dos sapadores bombeiros não comunicado à Câmara Municipal, em que foram lançados petardos e tochas e derrubado um perímetro de segurança policial.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou esta quarta-feira, 11, que o Governo não negoceia com os bombeiros sapadores "sob coação" nem "sob instrumentalização política", apenas o fará dentro da "razoabilidade e respeito pelo Estado de direito".
Mariline Alves/Correio da Manhã
"Nós estamos interessados em negociar dentro de princípios de razoabilidade e respeito pelo Estado democrático", afirmou o líder do executivo na Assembleia da República, durante o último debate quinzenal deste ano.
Questionado pelo Chega, Luís Montenegro assinalou que já houve "12 reuniões" com estes profissionais e referiu que o Governo não negoceia "sob coação nem sob instrumentalização política".
Durante o debate, o líder do Chega acusou o primeiro-ministro de "arrogância" e considerou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "já o mandou negociar com os bombeiros".
"Eu acho que é hora de dizer ao país se vai ou não encetar essas negociações e o que vai fazer para que esses homens e mulheres não sejam tratados como criminosos", afirmou André Ventura.
Na semana passada, o Governo foi confrontado com um novo protesto dos sapadores bombeiros - em frente à sede do executivo, no Campus XXI - não comunicado à Câmara Municipal, em que foram lançados petardos e tochas e derrubado um perímetro de segurança policial, e que levou o executivo a suspender as negociações com os sindicatos destes profissionais, ainda sem data para retomarem.
Na terça-feira, a partir de Amesterdão, o Presidente da República afirmou que espera um reatar das conversações entre Governo e representantes dos bombeiros profissionais em 2025 para se rever o respetivo estatuto, que na sua opinião está ultrapassado.
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