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A corrida à liderança da Juventude Socialista

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 11 de dezembro de 2024 às 17:16

Sofia defende financiar habitação pública com jogos de casinos e é a sucessora do atual líder. Bruno quer dar 500 euros a quem faz 18 anos e representa a oposição. Começou a luta pela jota.

Os congressos da Juventude Socialista (JS) sempre foram acalorados. Por um voto, Jamila Madeira venceu Ana Catarina Mendes em 2000. Em 2018, ano em que Maria Begonha foi eleita líder da JS, militantes socialistas entregaram uma providência cautelar para suspender os trabalhos. Em 2020, Miguel Costa Matos foi candidato único, mas rompeu com a continuidade – e isso sentia-se na guerra que corria pelos bastidores. Volvidos quatro anos, o deputado e atual líder da JS despede-se da função no Pavilhão Gimnodesportivo da Nazaré, no XXIV Congresso Nacional da JS, entre os dias 13 e 15 de dezembro. E é a primeira vez em mais de 18 anos que a liderança da jota socialista é disputada: apesar de Miguel Costa Matos não ter apoiado formalmente ninguém, Sofia Pereira é a candidata da sucessão; enquanto o eurodeputado Bruno Gonçalves vem de uma linha interna que remonta a João Torres, outrora líder da jota, ex-secretário-geral adjunto do PS e antigo secretário de Estado da Defesa do Consumidor.

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