"Mais vale pouco que nada, mas isto é muito pouco", defendeu o candidato à liderança do PSD.
O candidato à liderança do PSDLuís Montenegroconsiderou na quinta-feira que a criação de um grupo de trabalho para definir uma estratégia nacional de combate à corrupção, decidida em Conselho de Ministros, vem tarde e a más horas.
"Mais vale pouco que nada, mas isto é muito pouco", afirmou Luís Montenegro sobre a aprovação, em Conselho de Ministros, da criação de um grupo de trabalho para definir uma "estratégia nacional, global e integrada de combate à corrupção".
Para o candidato à liderança do PSD "é difícil de explicar" que a medida tenha sido tomada "quatro anos depois de o Governo do PS e de este primeiro-ministro [António Costa] ter tomado posse".
Por isso, "vem tarde e a más horas" a criação do grupo que ficará na dependência direta da ministra da Justiça e que envolverá a participação de diferentes entidades e profissionais, de acordo com as informações prestadas pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas.
Informações "muito vagas" que, no entender de Montenegro, não passam de "um sinalizar muito simbólico".
Sem discordar que se melhorem "os instrumentos legislativos", Luís Montenegro considera, no entanto, que o maior problema em termos de combate à corrupção é a "falta de dotação de meios para equipas de investigação", essas sim, uma "prioridade".
"Tenho alguma dúvida de que o país precise de mais leis", vincou, sublinhado que o país e as "entidades investigatórias precisam é de mais meios para levar a cabo o trabalho de execução das leis", concluiu.
Luís Montenegro falava nas Caldas da Rainha antes de entrar para uma ação distrital de apresentação da sua candidatura, no Centro Cultural e de Congressos (CCC).
O candidato às eleições diretas do PSD, marcadas para 11 de janeiro, conta entre os apoiantes com autarcas e dirigentes locais e distritais do partido.
Após escolhido o presidente do partido em diretas, o congresso do PSD realiza-se entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Montenegro diz que grupo de combate à corrupção vem "tarde e a más horas"
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