O primeiro-ministro adiantou ainda que o Governo, através do ministro da Economia e da Coesão Territorial, já está a "criar condições para o apoio posterior à resolução destes incêndios, para que as pessoas possam recuperar rapidamente as condições para terem as suas vidas normalizadas".
O primeiro-ministro apelou esta quinta-feira à serenidade e ao "espírito de unidade nacional" para a resolução do "drama" dos incêndios e anunciou que o Governo está já a trabalhar no apoio às populações afetadas.
PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA
Questionado sobre os incêndios que afetam principalmente o norte país e as queixas sobre a falta de meios, nomeadamente aéreos, Luís Montenegro disse perceber que um "autarca ou um popular possa exprimir a sua preocupação" e que "isso é perfeitamente normal".
"Quando somos confrontados com situações que são de aflição queremos ter a resposta perto de nós e isso é legítimo, nós sabemos disso, mas nós estamos a fazer esse esforço e isso parece-me que é indiscutível e, portanto, mais do que criar qualquer tipo de polémica, aquilo que eu queria era apelar à serenidade e apelar também ao espírito de unidade nacional para podermos todos colaborar na resolução de um drama que nos preocupa a todos", afirmou.
O primeiro-ministro adiantou ainda que o Governo, através do ministro da Economia e da Coesão Territorial, já está a "criar condições para o apoio posterior à resolução destes incêndios, para que as pessoas possam recuperar rapidamente as condições para terem as suas vidas normalizadas".
Luís Montenegro, que falava aos jornalistas na aldeia de Sanfins, Valpaços, onde inaugurou o Centro de Relevância Alzheimer e Parkinson Portugal, realçou que este ano Portugal tem "o maior dispositivo de sempre mobilizado e preparado para poder acorrer às múltiplas solicitações que infelizmente nos dias de maior adversidade meteorológica sempre acontecem".
"Nós temos tido uma política de prevenção cada vez mais intensa, multidisciplinar. Não é por acaso que nós também vemos na agricultura um setor económico estratégico", frisou ainda.
O primeiro-ministro salientou que o Governo tem "atuado na prevenção, no ordenamento florestal" e lembrou que há "um plano florestal que está hoje em cima da mesa".
Mas, ao mesmo tempo, referiu que é preciso estar preparado para poder intervir do ponto de vista da dissuasão, "com uma política repressiva também firme".
"E eu quero também aqui destacar o aumento de duas para cinco equipas de investigação criminal que promovemos este ano, com a interação de todas as forças que têm capacidade investigatória, mas à cabeça das quais a Polícia Judiciária, que tem sortido efeito e que vai continuar a ser uma prioridade deste Governo e das forças de segurança", sublinhou.
Perante a insistência das perguntas sobre a falta de meios, Luís Montenegro respondeu: - "Nós temos meios, agora, nas situações de crise é sempre muito difícil fazer essa gestão, nós não temos capacidade ilimitada (...) e nós temos também meios aéreos que são aqueles que respondem às necessidades que o sistema e todo o dispositivo necessita, mas que em horas de crise, naturalmente, têm uma dificuldade de gestão maior".
"Não vale a pena, por estes dias, nós estarmos concentrados em polemizar quando nós temos que estar concentrados em combater e em responder àquilo que é a nossa prioridade máxima, que é fazer com que sejamos capazes de proteger as pessoas, as suas vidas e depois também o seu património", acrescentou Montenegro.
O chefe do Governo reiterou ainda o apelo para que "não haja comportamentos de risco", realçou que em Ponte da Barca, Arouca, Santarém ou Niza se está a "empreender toda a capacidade" e referiu que não há um "estalar de dedos" que resolva o problema.
Luís Montenegro insistiu por várias vezes no apelo à serenidade.
"Eu não estou a dizer que não se tenha que escrutinar aquilo que está a acontecer, com certeza, mas ter alguma serenidade e não estarmos agora nós próprios a contribuir para adensar a intranquilidade das populações que já sofrem muito quando são confrontadas com a inquietação de ver as chamas aproximarem-se dos seus pertences, das suas casas e, portanto, de porem em perigo aquilo que é a sua vida normal", referiu.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
Montenegro e Rangel ignoram, de forma conveniente, que o dever primordial de qualquer Estado democrático é proteger a vida e a integridade física dos seus cidadãos
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno