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Falta de acessos obriga ao transporte aéreo de bombeiros para a Peneda-Gerês

Lusa 31 de julho de 2025 às 20:22
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"É um incêndio extremamente complexo, que nos causa grandes problemas do ponto de vista de orografia, falta de acessos", disse aos jornalistas o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, ao fazer o balanço diário dos incêndios rurais em Portugal continental.

A Proteção Civil admitiu esta quinta-feira que o incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês é "extremamente complexo" e que a falta de acessos obriga ao transporte de bombeiros de helicóptero para debelarem as chamas.

Luís Vieira/Movephoto

"É um incêndio extremamente complexo, que nos causa grandes problemas do ponto de vista de orografia, falta de acessos", disse aos jornalistas o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, ao fazer o balanço diário dos incêndios rurais em Portugal continental.

Segundo Mário Silvestre, que falava na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Oeiras, as equipas de bombeiros "estão a ser a projetadas por helitransporte para o topo da serra [Serra Amarela] para (...) que possam a partir da noite desenvolver o seu trabalho".

"O acesso a essa zona, mesmo apeado, é extremamente difícil", justificou, assinalando que o fogo que começou no concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, é o que "levanta mais preocupações".

Além deste incêndio, que deflagra desde sábado em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, Mário Silvestre destacou os fogos de Penafiel, Arouca e Cinfães.

Os quatro incêndios mobilizavam às 17h de hoje cerca de 1.500 operacionais, mais de 500 viaturas e 11 meios aéreos.

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