Azeredo Lopes assumiu estar a acompanhar "com muita preocupação" todas as situações
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admitiu intervir após a conclusão das duas investigações que decorrem à morte de um militar num curso de Comandos. À agência Lusa, o ministro garantiu estar a acompanhar "com muita preocupação" os incidentes registados durante os treinos.
Azeredo Lopes referiu também que está atento não só ao caso da vítima mortal como também aos "outros incidentes num número que é objectivamente elevado".
Além do inquérito instaurado pelo chefe do Estado-Maior do Exército, a Procuradoria-Geral da República também abriu uma investigação, decisão que Azeredo Lopes acolheu com "serenidade". "Acho que é importante que possa haver vários olhares sobre a mesma realidade", defendeu.
Mesmo aceitando que as forças especiais como os Comandos envolvam treinos mais intensos, o ministro entende que deve acompanhar o caso. "Não impede o responsável político, neste caso o ministro, de estar muito atento para verificar se, com esse grau de exigência que pressupõe o facto de tratar-se de forças desta natureza, se todos os procedimentos foram cumpridos e não se levou longe demais esse esforço", justificou.
Azeredo Lopes garante que só intervirá após a divulgação das conclusões dos dois inquéritos. "A partir disso, será possível a quem tem responsabilidade política e exerce a sua autoridade na Defesa Nacional, de poder tomar as decisões que resultem das conclusões das diferentes abordagens", acrescentou.
O ministro da Defesa já tinha manifestado na segunda-feira "profundo pesar" pela morte de um militar do curso de Comandos em Alcochete, tendo transmitido à família do soldado a sua "solidariedade pessoal e do Governo neste momento de dor e sofrimento".
Na altura, o Exército esclareceu que apesar da morte de um militar e de um outro ter ficado ferido no domingo, os treinos iam continuar, embora adaptados ao tempo quente.
O Ministro da Defesa Nacional português chegou na quarta-feira à capital britânica para participar na Ministerial de Defesa dedicada às operações de manutenção de paz das Nações Unidas, onde estarão representados mais de 70 países e organizações internacionais.
Ministro admite intervir no caso da morte nos Comandos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.