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O Livre realiza uma consulta interna aos seus militantes, não vinculativa, sobre que candidato deve o partido apoiar nas eleições presidenciais.
O Livre realiza na quarta e na quinta-feira uma consulta interna aos seus militantes, não vinculativa, sobre que candidato deve o partido apoiar nas eleições presidenciais, após o deputado Jorge Pinto ter anunciado a sua candidatura a Belém.
Membros do Livre votam sobre apoio a candidato nas eleições presidenciaisJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
De acordo com fonte oficial, esta decisão foi tomada na Assembleia do Livre – órgão máximo entre congressos – na noite de segunda-feira, tendo sido aprovada a metodologia proposta pelo Grupo de Contacto (direção).
Esta proposta estabelece que entre quarta e quinta-feira os membros e apoiantes do Livre irão receber um formulário eletrónico, via e-mail, com quatro questões, começando com a pergunta sobre se o partido deve “apoiar uma candidatura às eleições presidenciais de 2026 oriunda do seu espaço político”.
A segunda pergunta é se o Livre deve apoiar o seu deputado Jorge Pinto, que recentemente avançou que é candidato à Presidência da República.
De seguida, o militante do Livre deverá responder sobre se o partido deve ou não “apoiar uma candidatura de outra área política” e se a resposta for afirmativa, qual.
“Será considerada válida qualquer resposta à quarta pergunta que indique de forma clara, sem interpretações dúbias, um dos candidatos que já tenha declarado inequivocamente que se candidatará à Presidência da República na próxima eleição presidencial”, lê-se no regulamento.
Os resultados desta consulta interna – que deverão ser divulgados na sexta-feira - não são vinculativos, ou seja, o partido não é obrigado a segui-los, e a decisão final será tomada em nova reunião da Assembleia, tendo em conta a opinião dos militantes.
Na proposta de metodologia aprovada esta noite pela Assembleia do Livre a direção lembra que este tipo de consultas internas já foram realizadas no passado, nomeadamente quando o partido apoiou, em 2016, António Sampaio da Nóvoa (que obteve 87,1% dos votos de militantes do Livre), ou em 2021, quando decidiu apoiar Ana Gomes, após uma consulta em que obteve 88,93% de votos favoráveis.
A direção do Livre – composta por Rui Tavares, Isabel Mendes Lopes, ou outros dirigentes como os deputados Filipa Pinto e também Jorge Pinto – consideram que as candidaturas à esquerda apresentadas até ao momento “e identificadas como do campo da esquerda não representam a área política do Livre: progressista, ecologista e europeísta”.
“Existindo pela primeira vez uma candidatura apresentada por um camarada do Livre, e sendo este um camarada com provas dadas na capacidade de comunicação, combatividade e na representação dos valores e ideais do Livre, entende o Grupo de Contacto que deve o Livre declarar apoio à candidatura do camarada Jorge Pinto”, lê-se no texto apresentado pela direção.
Na ótica da direção, “esta candidatura permitirá ao espaço político representado pelo Livre e a todas as pessoas que têm confiado no Livre ter uma intervenção direta no debate presidencial”.
À esquerda, além de Jorge Pinto, já foram anunciadas candidaturas à Presidência da República de António José Seguro, apoiado pelo PS, António Filipe, pelo PCP, e Catarina Martins, apoiada pelo BE.
As eleições presidenciais estão agendadas para janeiro de 2026.
Militantes do Livre votam quarta e quinta em candidato a apoiar pelo partido
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