Miranda Sarmento afirmou que o Governo anterior deixou contas públicas "bastante pior" do que esperado. Medina diz que passou todas as informações durante a transição de pasta.
O antigo ministro das Finanças Fernando Medina recusou as acusações de Miranda Sarmento e afirmou que as declarações sobre a situação orçamental partem de uma "profunda impreparação da equipa" ou de usarem "uma falsidade como instrumento de combate político".
Fernando Medina
A partir da Assembleia da República, Medina referiu que as declarações feitas por Miranda Sarmento revelam ou "a profunda impreparação da equipa política e do ministro em particular" ou então a "concretização da falsidade como instrumento de combate político".
Miranda Sarmentodisse esta quinta-feiraque foram encontradas despesas que não têm cabimento orçamental e que rondarão mais de mil milhões de euros e acusou o anterior Executivo de ter aprovado despesa adicional que acabou por deixar uma situação orçamental "mais exigente" do que seria de esperar já depois das últimas eleições legislativas. O ministro de Estado e das Finanças estima em cerca de 600 milhões de euros o défice registado até ao final do primeiro trimestre deste ano. Desses, 300 milhões de euros do défice registados na última síntese de execução orçamental de março acrescentam-se, alegadamente, outros 300 milhões de euros em resultado do aumento das dívidas a fornecedores.
"Vamos aos factos: a 1 de Abril, quando foi feita a transição de pasta, informei a nova equipa das Finanças e o ministro em particular, com todo o rigor e profundidade sobre os detalhes públicos e não-públicos da situação orçamental do país". "Informei que o país teria um superavit de 0,7%" e semanas depois, o Governo anunciava um superavit de 0,3%, recordou Medina que assegurou que "o país não tem um problema de natureza orçamental".
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