NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Federação Nacional dos Médicos e Sindicato Independente ameaçaram endurecer as formas de luta caso o Governo não manifeste, na próxima reunião, a 3 de abril, "disponibilidade para a paz social".
AFederação Nacional dos Médicose o Sindicato Independente ameaçaram esta quarta-feira endurecer as formas de luta caso o Governo, na próxima reunião, a 3 de abril, não manifeste abertura para negociar e "disponibilidade para a paz social".
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e oSindicato Independente dos Médicos(SIM) estiveram hoje reunidos para uma "análise detalhada do relacionamento sindical com oMinistério da Saúdee o Governo", concluindo pelo "não aproveitamento da abertura e da paciência reveladas pelos sindicatos", sublinhando "o impasse a que se chegou" e para delinear ações futuras.
As duas estruturas sindicais, num comunicado conjunto assinado pelos seus presidentes, consideram que "esta atitude governamental e o mais baixo investimento de sempre noServiço Nacional de Saúde(SNS) têm agravado a qualidade do mesmo, aumentando a insatisfação de todos, utentes e médicos".
"É fundamental que o Governo concretize na prática as declarações de intenções e que não acicate com declarações espúrias na Comunicação Social essa insatisfação, empurrando os médicos para medidas gravosas e perturbadoras da paz social que todos queremos evitar", afirmam.
Consideram que "qualquer negociação carece de fundamento e objetivação que do ponto de vista sindical são consubstanciadas em atas, discutidas e aprovadas pelos intervenientes".
Os dois sindicatos consideram que deve ser respeitada a abertura de mesas negociais de acordo com as normas gerais de negociação coletiva, com revisão e atualização dos atuais Acordos Coletivos de Trabalho.
As duas estruturas referem que as matérias em discussão nas reuniões que têm vindo a ser mantidas, "muitas delas passíveis de concretização a curto prazo", se prendem com Normas Particulares de Organização e Disciplina do Trabalho Médico; redução do tempo normal de trabalho no Serviço de Urgência (SU) de 18 para 12 horas, medida que, afirmam, "trará marcados benefícios para o SNS, possibilitando o imediato aumento do número de consultas e cirurgias".
Querem igualmente o efetivo descongelamento da progressão salarial dos trabalhadores médicos (incluindo os que optaram pelo regime de 40 horas de trabalho semanal); suplemento de Autoridade de Saúde para os médicos de Saúde pública; Regulamentação do regime de disponibilidade dos médicos de saúde pública; agilização e lançamento dos concursos; colocação em concurso das vagas ocupadas por médicos reformados e o fim do período experimental.
Reivindicam igualmente a aplicação de um índice de complexidade com efetivo redimensionamento da lista de utentes na área da Medicina Geral e Familiar, fim das quotas para as Unidades de Saúde Familiar modelo B; ACT para os médicos do INEM; uniformização do pagamento dos suplementos por chefia/diretores de serviço; revisão do regime de doutoramento dos médicos internos; publicação do Acordo Coletivo de Empregador Público (Instituto Nacional Medicina Legal), acordado em Mesa negocial; e a publicação do Acordo Coletivo de Empregador Público (Médicos Civis noMinistério da Defesa).
As duas estruturas consideram que "urge que sejam constituídos os grupos de trabalho já acordados e preparatórios da fase negocial subsequente, correspondente a uma nova legislatura" e que "é necessário privilegiar a constituição de mesas negociais, de acordo com as normas gerais de negociação coletiva".
Médicos ameaçam endurecer formas de luta caso Governo não aceite negociar
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?