Candidato à Presidência da República, congratulou-se, por outro lado, com o apoio de Cavaco Silva.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou esta sexta-feira que o país está "farto de diagnósticos", querendo por isso utilizar a figura constitucional da mensagem ao parlamento para falar sobre "Desafios Económicos e Sociais para os próximos 10 anos".
Marques Mendes, candidato à Presidência da RepúblicaLusa
"Vocês nunca vão contar muito comigo para fazer diagnósticos, porque eu acho que o país está farto de diagnósticos", disse hoje aos jornalistas na Fundação de Serralves, no Porto, após participar na conferência Fábrica 2030, que assinala o nono aniversário do jornal Eco.
O objetivo do candidato presidencial é que se pense "com ambição", dando o exemplo de 180 mil milhões de euros investidos de fundos estruturais da União Europeia (UE), que resultaram na subida de um ponto percentual na convergência do país face à UE.
"Na prática, estagnação. Isto não pode voltar a acontecer. Eu gostava que dissessem isto aos portugueses. Porque eu acho que nenhum português conhece estes valores e este resultado", vincou.
Para Marques Mendes, "se nos próximos 30 anos continuarmos na mesma linha, então não vamos a lado nenhum".
Nessa ótica de projeção de futuro, Marques Mendes disse ainda querer, no início de um eventual mandato presidencial, usar a figura constitucional do envio de mensagens ao parlamento.
"É uma figura que está na Constituição que raramente é utilizada", justificou, pretendendo enviar uma com o título de "Desafios Económicos e Sociais para os próximos 10 anos", considerando que tal ato "não é fazer diagnósticos", pois "se é desafios é para o futuro, não é para o passado".
Questionado sobre as questões que atualmente assolam o setor da saúde, reiterou que é necessário apresentar resultados rapidamente, mas preferiu não se centrar na "espuma dos dias".
"Nós um dia falamos de tarefeiros, outro dia falamos das urgências que não estão a funcionar, noutros dias falamos dos partos que ocorrem nas ambulâncias ou fora dos hospitais, e vamos mudando de um assunto para o outro sem o assunto ficar resolvido", apontou.
Porém, considerou tal uma realidade "lamentável" que "não pode acontecer".
Luís Marques Mendes disse ainda que o apoio do ex-Presidente da República Cavaco Silva "foi uma surpresa", mas manifestou-se "satisfeito" porque "não é uma pessoa qualquer".
"É uma pessoa que tem muita experiência da função presencial e foi, do meu ponto de vista, o melhor primeiro-ministro da democracia portuguesa. E, portanto, evidentemente que é um apoio que me sensibiliza e que eu agradeço profundamente", assinalou.
Marques Mendes quer que se pense com mais "ambição": "O país está farto de diagnósticos"
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