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Candidato à Presidência diz que as suas prioridades enquanto Presidente serão as questões da saúde e da justiça. Em entrevista ao NOW garantiu ainda que fará de tudo para evitar a dissolução do Parlamento. "Seria uma bomba atómica."
O candidato à Presidência, Luís Marques Mendes, esteve esta quarta-feira no canal NOW, onde deu destaque aos "problemas na saúde", nomeadamente à questão das "urgências, maternidade e tarefeiros". "Temos um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que faz coisas notáveis e extraordinárias: medicina de ponta. Mas para muitos cidadãos o problema não é encontrar um médico, é chegar lá. É o acesso", refere.
Luís Marques Mendes, do PSD, em entrevista no programa "Now"NEWS NOW
Para esta sua candidatura, o social-democrata garante que a saúde e a justiça serão algumas das suas prioridades. "A justiça está muito cara. Há uma justiça para ricos e uma justiça para pobres." Ainda assim, não deixou de se esquecer da questão do "combate à pobreza" para o qual diz haver apenas "medidas pontuais". "Este assunto tem de ser um desígnio nacional. Tem de haver uma intervenção mais focada."
Questionado sobre em que condições poderia dissolver o Parlamento, considerou que essa ideia "seria uma bomba atómica" e que fará de "tudo para evitar dissoluções".
Marques Mendes frisou ainda que "Gouveia e Melo tem uma ideia que pode conduzir a uma séria instabilidade no País". "Ele acha que se um Governo não cumprir uma promessa eleitoral é grave e pode ser motivo de dissolução do Parlamento. Não cumprir uma promessa eleitoral é péssimo. e deve ser criticado o Governo que faz isso, mas não se pode combater o erro com um erro maior."
Sobre a questão da Lei Laboral, disse que é preciso diálogo entre o Governo e a UGT e revelou-se "otimista" quanto à possibilidade "de um acordo". "Vai ser um processo longo. Eu tenho muita experiência disso. Eu vivi uma alteração ao Código do Trabalho em 1988. Também houve uma greve geral."
Sobre o que faria neste caso, corrigiu: "É aquilo que eu já fiz. Na semana passada em dois dias seguidos fiz duas coisas: Fiz uma reunião com vários parceiros sociais e depois fiz um apelo grande ao Governo e à UGT para que intensificassem o diálogo."
Na mesma entrevista, o candidato deixou ainda claro qual é o papel do Presidente da República e recordou que alguns candidatos "confundem as coisas" e que há até quem apresente "propostas executivas", quando não é esse o objetivo.
"O Presidente não governa, também não faz leis, mas pode influenciar o ritmo da governação. E às vezes alguns candidatos confundem as coisas e apresentam-se com propostas executivas. Convém não enganar as pessoas", refere.
Sobre a sua mais-valia apontou: "Eu tenho experiência, independência e capacidade de fazer entendimentos." Já questionado sobre se Gouveia e Melo era o seu principal adversário, respondeu que "não". "Respeito-os a todos. Não faço ataques pessoais."
Marques Mendes: "Gouveia e Melo tem uma ideia que pode conduzir a uma séria instabilidade no País"
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