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O chefe de Estado português, que vai participar no segundo fórum "Uma Faixa, Uma Rota", no final desta semana, em Pequim.
O Presidente português,Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou abertura à participação portuguesa na iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota", considerando que esse projeto pode tirar partido da "posição estratégica" de Portugal.
O chefe de Estado português, que vai participar no segundo fórum "Uma Faixa, Uma Rota", no final desta semana, em Pequim, admitiu pela primeira vez em novembro a inclusão de Portugal nesta iniciativa chinesa de investimento em infraestruturas entre a Ásia e a Europa, também chamada de "Nova Rota da Seda".
Além de Portugal, estarão neste fórum em Pequim os chefes de Estado ou de Governo de outros 36 países, entre os quais seis membros da União Europeia, de acordo com a lista anunciada pelaChina: Itália, Grécia, Áustria, Chipre, Hungria e República Checa. Também estarão presentes o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Em 05 de dezembro, durante a visita de Estado do Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, a Portugal, os governos português e chinês assinaram um memorando de entendimento que "estabelece as modalidades de cooperação bilateral" no âmbito da iniciativa chinesa "Uma Faixa da Rota", após meses de negociações.
O nome do documento indica que abrange "uma ampla gama de setores, com destaque para a conetividade e para a mobilidade elétrica", mas o conteúdo não foi divulgado e, segundo fontes diplomáticas, o memorando não é juridicamente vinculativo e refere que a cooperação decorrerá em respeito pelas normas internacionais e pelas obrigações decorrentes da pertença de Portugal à União Europeia e os seus princípios.
Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre este assunto antes ainda da assinatura deste memorando, numa intervenção na IV Gala Portugal-China, em Lisboa, em 02 de novembro, apontando como prioritária, no âmbito do projeto "Nova Rota da Seda", a dimensão marítima portuguesa, "nomeadamente na valorização do porto de águas profundas de Sines e toda a sua envolvente logística, incluindo a ligação ferroviária a Espanha e as conectividades entre a Ásia e a Europa".
Numa entrevista ao canal de televisão chinês internacional em língua inglesa, CGTN, transmitida no dia 03 de dezembro, véspera do início da visita de Estado do Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, a Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a iniciativa chinesa "podia atravessar Portugal, a caminho da Europa, e podia ser útil para muitos, muitos países", destacando novamente o setor portuário.
O chefe de Estado português sustentou que o projeto chinês pode "tirar vantagem da posição estratégica que Portugal tem na Europa, na Europa ocidental, perto de outros continentes".
"Podia atravessar Portugal, entrando num dos nossos principais portos. Sim, podia acontecer. Ao mesmo tempo, podíamos ter lá outros investidores de outros países. Sim, podia acontecer. Ao mesmo tempo, podíamos ter lá outros investidores de outros países", afirmou, defendendo que "é bom para Portugal equilibrar o investimento estrangeiro".
No dia 04 de dezembro, após receber Xi Jinping no Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente português que iria ser assinado um memorando de entendimento bilateral sobre a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota".
O documento seria assinado no dia seguinte, pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e pelo diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, He Lifeng.
Marcelo vê Portugal com "posição estratégica" em iniciativa chinesa de investimento
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