O incidente deu-se por volta das 23h30 numa área sem habitação situada entre Ponte da Ribeira e Mansores.
Um deslizamento de terras emArouca, na segunda-feira à noite, deixou a EN326 cortada ao trânsito e, dada a acumulação de material derrocado, ainda não permitiu confirmar a inexistência de vítimas, revelou o comando local de bombeiros esta terça-feira.
O incidente deu-se por volta das 23h30 numa área sem habitação situada entre Ponte da Ribeira e Mansores, perto do acesso à variante para acesso rápido a Arouca (distrito de Aveiro).
"Naquela zona não vive ninguém, que é uma área deserta, mas não podemos dizer com certeza se há vítimas ou não porque, com o monte de terra que ali está, ainda não conseguimos saber se ficou alguém ou algum carro soterrado lá por baixo", declarou àLusao comandante dos Bombeiros Voluntários de Arouca, José Gonçalves.
O responsável está, contudo, otimista, devido às características próprias da derrocada: "Como foi um deslizamento, o que costuma acontecer é que, se as terras apanhassem alguém, empurravam as vítimas para baixo, levando-as a escorregar, e elas iam aparecer lá ao fundo, na ponta. Mas aí já verificámos e não encontrámos ninguém".
José Gonçalves ainda não tem explicação para o sucedido, considerando que na segunda-feira "o dia esteve seco" e, mesmo ao final da tarde, não choveu em quantidade suficiente para justificar a derrocada.
O comandante notou, aliás, que "aquela zona sempre foi considerada estável e nunca representou qualquer perigo", mas reconheceu que a encosta é constituída sobretudo por "lousa, que é uma pedra mais mole" e que poderá ter registado alterações não percetíveis à superfície.
A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, afirmou que a empresa pública Infraestruturas de Portugal "está a fazer a avaliação da situação, uma vez que se trata de uma estrada nacional".
Os serviços municipais deProteção Civiltambém estão a acompanhar o caso.
O objetivo que "a situação seja resolvida com a celeridade possível, salvaguardando todas as condições necessárias de segurança".
O comandante José Gonçalves antecipou que a remoção dos detritos seja "um trabalho para demorar, até porque não se pode arrumar a terra para as zonas ao lado e vai ser preciso camiões para a transportar" até aterros noutras localizações.
Derrocada corta estrada em Arouca e bombeiros tentam confirmar se há vítimas
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.