O Presidente aprovou a fusão cujo objetivo passa por "reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo que incorpora a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário na CP - Comboios de Portugal.
"Atendendo às razões subjacentes, à inexistência de prejuízos para os trabalhadores e também porque os credores dispõem de 15 dias para eventual exercício do direito de oposição, o Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que procede à fusão por incorporação" da EMEF na CP e estabelece os respetivos termos e condições, refere uma nota publicada no 'site' da Presidência.
Na quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou a incorporação da EMEF na CP, fusão cujo objetivo passa por "reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros", foi então anunciado.
A fusão da EMEF é "uma medida de reorganização que visa garantir a normalização e o reforço da qualidade do serviço público prestado pela CP, tendo por base linhas sólidas de gestão integrada - para a atividade de transporte e para a atividade central de suporte que é a de manutenção e reparação", refere o comunicado divulgado no final da reunião.
De acordo com o documento, esta medida vai permitir "ganhos de qualidade, eficiência e racionalidade, permitindo melhor afetação de recursos, eliminando redundâncias e condicionamentos decorrentes da atual tipologia de organização".
Na conferência de imprensa que sucedeu à reunião do Conselho de Ministros, o ministro das Infraestruturas e da Habitação afirmou que a fusão, oficializada naquele dia, representa a conclusão de "um processo que se iniciou em junho" e permite "corresponder a uma exigência do Tribunal de Contas", que pediu a clarificação da "relação entre as empresas".
"Se nós não tivéssemos procedido a esta fusão, a CP teria de lançar concursos para contratos de manutenção, e nós entendemos que não só não fazia sentido, como poria em risco a empresa e, na realidade, temos uma empresa que existe para fazer a manutenção de equipamento da CP e, portanto, faria todo o sentido ser integrada na CP, resolvíamos dessa forma esse problema", justificou Pedro Nuno Santos, notando que a EMEF já é "detida a 100% pela CP".
Na ótica do ministro, "a EMEF é uma empresa demasiado importante para a CP e para a economia nacional", e "a sua integração na CP preserva a integridade desta empresa, salvaguardando-se todos os direitos e regalias que os trabalhadores da EMEF já hoje têm".
Pedro Nuno Santos adiantou que "a transferência dos trabalhadores [da EMEF para a CP] é automática", pelo que "passarão agora a ser trabalhadores integrados na CP", mas "vão continuar a trabalhar nos mesmos sítios, a fazer as mesmas funções".
Do ponto de vista da "eficiência da gestão da empresa", esta integração da EMEF na CP "vai responder a problemas de articulação", bem como "anular alguma duplicidade de serviços que não têm sentido de existir, e a duplicação de alguns departamentos" e, desta forma, otimizar recursos.
O ministro das Infraestruturas adiantou também que o plano, que prevê a recuperação do material circulante imobilizado e contratações para as duas empresas, está a ser executado e "não é posto em causa com a fusão".
Marcelo promulga fusão entre Comboios de Portugal e EMEF
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.