O Presidente da República confessou mesmo que, no início, achou que "era uma aventura um jornal diário ir concorrer com canais que já existiam".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou num painel ao lado de Paulo Fernandes, presidente do grupo Cofina, e Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Cofina, moderado por José Carlos Castro.
Cofina Media
A primeira intervenção coube a Paulo Fernandes, que destacou que "o grupo Cofina está saudável, está forte, porque tem uma equipa de direção de grande qualidade e colaboradores com uma dedicação que se vê na qualidade dos conteúdos que são produzidos".
Questionado sobre os próximos dez anos na Cofina, Paulo Fernandes disse que o seu horizonte é sempre o de fazer o melhor no próximo ano. "Temos uma excelente equipa e desde que esse espírito se mantenha, a Cofina vai adaptar-se às mudanças e sobreviver. Temos que estar muito atentos e disponíveis para mudar, quem parar vai morrer."
Marcelo Rebelo de Sousa começou por saudar o Correio da Manhã pelo 44.º aniversário e destacar que o surgimento do jornal foi "um momento de viragem na sociedade portuguesa": "Quando nasceu, o Correio da Manhã estava-se no período de transição para a democracia".
Já sobre o surgimento da CMTV, o Presidente da República destacou que trouxe um "um novo tipo de linguagem para a televisão", com mais ritmo, mas sempre com reportagens e com a proximidade ao "País real" que já norteava a edição em papel do jornal.
Marcelo confessou mesmo que, no início, achou que "era uma aventura um jornal diário ir concorrer com canais que já existiam".
Os problemas económicos e financeiros enfrentados pela imprensa também estiveram em cima da mesa e o Presidente da República recordou os apoios dados no período da pandemia e que é preciso alguma "criatividade" para que o Governo possa apoiar os meios de comunicação social.
"Percebo a alergia dos governos em aceitar que haja até uma secretaria de Estado para a Comunicação Social, mas temo que isso possa custar, quando olharmos daqui a uns anos", disse Marcelo, sublinhando que alguns órgãos de comunicação já começaram a perder relevância social e que outros possam seguir o mesmo caminho.
O diretor geral editorial da Cofina, Carlos Rodrigues, sublinhou qual é a posição da empresa face a subsídios: "Nós não queremos ser subsidiados, queremos fazer um jornalismo que não depende de subsídios". Contudo, Carlos Rodrigues salientou que é preciso que existam outras formas de fazer com que os jornais cheguem aos leitores, nomeadamente na área da distribuição.
Cada vez é mais difícil fazer com que os jornais sejam distribuídos em determinadas zonas do país, "um fator altamente gravoso para a democracia e coesão social".
Questionado sobre as manchetes do Correio da Manhã que têm abalado o sistema político, como o caso de Alexandra Reis e a indemnização de 500 mil euros da TAP, Marcelo disse que "primeiro vê o que significam", depois "como trataria" o tema e, por fim, lê o texto e avalia quais as reações que vai gerar "ao longo do dia, dos dias seguintes.
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