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Presidente da República diz que espera que quem recorre ao protesto pondere os efeitos que provoca junto dos portugueses.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que o exercício de direito à greve deve ser "respeitado", esperando que quem recorre ao protesto pondere os efeitos que provoca junto dos portugueses.
"Certamente que na ponderação do exercício de direito à greve aqueles que recorrem a esse direito estão permanentemente a pensar na forma como os portugueses vêem a sucessão de greves e, certamente, estão também a pensar no conjunto de portugueses, nalguns casos umas centenas, outros casos uns milhares, que em situações mais ou menos graves podem ser afectados pela greve", disse este sábado.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas em Vila Viçosa, no distrito de Évora, após ter assistido à eucaristia da solenidade da Imaculada Conceição e de se ter reunido com familiares das vítimas da tragédia de Borba, mostrou-se confiante que em todo o processo de greve existe ponderação.
"É uma ponderação [sobre as pessoas afectadas pela greve] que eles certamente farão, tendo presente que largamente também o sucesso dessas greves depende da compreensão que encontram da parte dos portugueses, porque as greves são, normalmente em democracia, um exercício a pensar nas entidades patronais e muitas das greves são no sector publico, a entidade patronal é o Estado", acrescentou.
O Presidente da República fez questão de sublinhar que a greve, depois, "acaba por dizer respeito" à vida de muitos portugueses e que quem exerce o "direito democrático" à greve "por um lado pensa" na luta permitida pela democracia e pela Constituição relativamente ao patrão e "depois pensa" nos milhares de portugueses que nas operações e na sua vida diária, nalgumas vezes em "situações criticas", são afectadas pelas greves. "E pondera isso para perceber o grau de adesão que tem ou não às greves na sociedade portuguesa", concluiu.
Questionado sobre o aumento do salário mínimo nacional e na função pública, o Presidente da República, escusou-se a comentar. "É uma questão que ainda não estudei, estamos muito em cima das duas decisões tomadas ou comunicadas e em tempo oportuno, se for caso disso, eu prenuncio-me", disse.
Marcelo Rebelo de Sousa confirmou ainda que dia 1 de Janeiro vai marcar presença na tomada de posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil. "Entendo que é muito importante para as relações entre os dois países o Presidente de Portugal estar na posse do presidente do Brasil", disse.
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