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Marcelo considera "óbvio" o voto do Orçamento de Estado de 2019

18 de junho de 2018 às 15:02
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O Presidente da República expressou preocupação com as incógnitas globais e advertiu que é "má ideia" acrescentar-lhes uma crise interna.

O Presidente da República expressou esta segunda-feira preocupação com as incógnitas globais e advertiu que é "má ideia" acrescentar-lhes uma crise interna, defendendo que "o óbvio é que a actual fórmula governativa vote o Orçamento" para 2019.

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa

"Perante as incógnitas esboçadas no plano mundial e europeu, cuja solução não depende de nós - e os passos já dados são, como vos disse, preocupantes - acrescentar ruído ou crise ao que é largamente imprevisível é uma má ideia", afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, e se referia ao processo de aprovação do Orçamento do Estado para 2019 e à estabilidade institucional interna, acrescentou: "Já nos bastam as dúvidas vindas da situação externa. Para quê criarmos cenários que as agravem desnecessariamente?".

Segundo o chefe de Estado, "o óbvio é que a actual fórmula governativa vote o Orçamento do Estado para 2019, assim mostrando que é capaz de durar uma legislatura e de se constituir como uma das soluções alternativas sólidas para Portugal, e que até às eleições europeias da primavera e legislativas do outono haja estabilidade política".

O Presidente da República admitiu que essa estabilidade interna seja "naturalmente pontuada pelo confronto eleitoral, que já começou, e que, como aliás é uso, se poderá intensificar a partir de Setembro e, sobretudo, de Janeiro de 2019", mas disse esperar que "esse confronto não crie factores também eles imprevisíveis ou mesmo inexequíveis para a trajectória orçamental em curso".

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