Sábado – Pense por si

Marcelo aceita escolha de Nunes da Fonseca para liderar Exército

19 de outubro de 2018 às 13:28
As mais lidas

O tenente-general irá suceder a Rovisco Duarte, que demitiu-se do cargo de chefe do Estado-maior invocando "razões pessoais" e "circunstâncias políticas".

O Presidente da República aceitou esta sexta-feira a proposta do Governo de nomeação de José Nunes da Fonseca para novo Chefe do Estado-Maior do Exército e marcou a posse para hoje, às 19:00, no Palácio de Belém, em Lisboa.

A informação foi colocada hoje no "site" da Presidência da República na Internet.

Na nota, a Presidência limita-se a informar que "o primeiro-ministro informou o Presidente da República da proposta de nomeação" do general José Nunes da Fonseca "como Chefe do Estado-Maior do Exército" e que Marcelo Rebelo de Sousa a aceitou.

A escolha de José Nunes da Fonseca para a chefia do Exército foi anunciada pelo primeiro-ministr, António Costa, em Bruxelas, onde se encontrava para participar no Conselho Europeu e na Cimeira União Europeia-Ásia.

Costa revelou que a escolha de Nunes da Fonseca recebeu parecer favorável, por unanimidade, do Conselho Superior do Exército.

António Costa acrescentou que decorrerá ainda hoje um Conselho de Ministros eletrónico, de forma a que o nome seja formalmente proposto ao Presidente da República.

José Nunes da Fonseca, que estava colocado na GNR, substitui no cargo o tenente-general Rovisco Duarte, que se demitiu na sequência do caso do furto de armas nos paiois de Tancos.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.