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Madeira: pode sair uma AD, uma geringonça ou um híbrido

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 31 de agosto de 2019 às 15:20

Vai ser uma animação à porta do CDS após as eleições: o partido pode ser decisivo na formação de governo, com PSD ou PS. Há quem fale em “caranguejola”.

Rui Barreto é provavelmente o líder partidário madeirense mais importante de que nunca ouviu falar. É presidente do CDS Madeira e, num resultado que se adivinha renhido e sem maioria absoluta para os dois maiores partidos, estará em posição de poder decidir com quem quer aliar-se e fazer maioria: o PSD, ou o PS. As eleições regionais são já a 22 de setembro. E Barreto não diz quem prefere de forma aberta: "Mas não vou fazer conjeturas pós-eleitorais, os governos nascem dos parlamentos, como se viu nas legislativas de 2015." Mas, sem excluir nenhuma hipótese, acaba por deixar claro que talvez uma seja mais próxima: "Na Madeira, o CDS sempre esteve na oposição, o que o colocou muitas vezes próximo do PS, contra o jardinismo. Mas o CDS é um partido de centro-direita e eu sei muito bem onde estou." E os membros do partido também, acrescenta: "A maioria dos militantes são ideologicamente de centro-direita."

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