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Lista que elegeu André Ventura estava ilegal

Margarida Davim
Margarida Davim 14 de setembro de 2020 às 17:21

A lista do Chega não cumpriu o critério da paridade, mas foi validada por um juiz. A irregularidade foi comunicada por um cidadão à secretaria-geral do MAI e à CNE. Mas estas entidades descartam responsabilidades.

A lista apresentada pelo Chega às legislativas de 2019 pelo círculo de Lisboa, encabeçada por André Ventura, não cumpriu o critério da paridade. A lei prevê que essa ilegalidade tenha como consequência a rejeição de todos os nomes propostos pelo partido, que devia ter refeito e entregado nova lista, mas a falha não foi detetada pelo juiz que analisou o processo.

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