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Legislativas: PAN foi o último a eleger em Lisboa à custa do PS e PCP

Com a totalidade dos votos contados, os resultados da secretária-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD com 89 deputados, seguida pelo PS e pelo Chega, com o mesmo número de eleitos (58).

A líder do PAN, Inês Sousa Real, foi a última deputada a ser eleita pelo maior círculo eleitoral do país, Lisboa, impedindo a CDU de eleger o seu segundo deputado ou o PS o seu 13.º.

Manuel de Almeida/ LUSA_EPA

Ao longo da noite eleitoral das legislativas de domingo, estes três partidos disputavam o último lugar dos 48 deputados por Lisboa.

Os 23.369 votos no PAN em Lisboa (28% do total nacional do partido) deram uma vantagem, na contabilidade por método de Hondt (a equação que calcula a atribuição de mandatos), de 178 votos sobre o PS e 654 votos sobre a CDU.

Cerca das 22:30, quando faltavam contabilizar as freguesias mais populosas do distrito, era a CDU que estava em vantagem, com o PAN a obter bons resultados nalgumas das últimas contagens.

No distrito de Lisboa, o PS perdeu a liderança conquistada em 2024 para a AD, que obteve mais 5.800 votos, o suficiente para subir um deputado (14 para 15), perante a queda de mais 63 mil votos socialistas desde há um ano (de 15 para 12 mandatos).

O Chega obteve mais 40 mil votos e ganhou mais três mandatos, mantendo-se como terceira força.

Já a IL ganhou dez mil votos e mais um deputado (4) pela capital e o Livre subiu de dois para três eleitos, com mais 15 mil votos.

O Bloco de Esquerda (um deputado em 2025, dois em 2024) foi ultrapassado pela CDU (um deputado), que até perdeu quatro mil votos em relação ao ano passado.

Os bloquistas perderam mais de metade da sua votação, passando de 65.438 votos em 2024 para 29.914 votos em 2025.

Com a totalidade dos votos contados, os resultados da secretária-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD com 89 deputados, seguida pelo PS e pelo Chega, com o mesmo número de eleitos (58).

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