Sábado – Pense por si

Lanchas rápidas: uma guerra na costa portuguesa

João Amaral Santos 02 de dezembro de 2025 às 23:00

O tsunâmi que inunda o País de cocaína chega a bordo de narcolanchas ancoradas em cais clandestinos. As batalhas entre "narcos" e autoridades estão cada vez mais violentas - e já mataram em Portugal

O cabo Manata e Silva e outros três militares, estacionados num barco-patrulha ao largo de Alcoutim, terão ouvido a lancha rápida, antes mesmo de a visualizar, a subir o rio Guadiana, a coberto da escuridão, na noite de 27 de outubro. O militar da GNR, de 50 anos, ter-se-á erguido para dar ordem de paragem, mas a embarcação suspeita (com as mesmas características das utilizadas por redes criminosas que traficam haxixe e cocaína para a Península Ibérica) continuou a avançar sem travar. “Aconteceu tudo muito depressa”, descreve à SÁBADO fonte da GNR. “As regras mandam fazer uma abordagem lateral, mas não foi possível”, diz.

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