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Joaquim Morão: o autarca-modelo com pés de barro e em más companhias

Alexandre R. Malhado , Maria Henrique Espada 26 de janeiro de 2023 às 08:00

Era glorificado como “o melhor presidente de câmara que o País teve em 40 anos”, mas escondeu dívidas e um rasto de casos duvidosos ou sob investigação. Este é o seu circuito empresarial, onde o amigo Realinho, condenado a pena de prisão, era peça principal.

O nome do ex-autarca socialista Joaquim Morão está escrito um pouco por todo o diário do empresário António Realinho. “Hoje fui ao Morão para…”, lê-se. Ou “fui ter com o Morão para…”. Ou apenas “encontro com Morão”. Sempre que se encontrava com o então presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Realinho rabiscava o seu caderno, que era uma espécie de diário, onde apontava a sua vida. Hoje, dezenas desses cadernos de apontamentos estão depositadas em caixas do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito de um processo em que Realinho foi condenado por burla e falsificação.

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