Porém, histórico socialista desmentiu "totalmente as afirmações veiculadas pela TVI/CNN, quanto ao teor das declarações que prestei à Polícia Judiciária".
O 'histórico' socialista de Castelo Branco Joaquim Morão confirmou hoje que a empresa da qual é sócio celebrou um ajuste direto com a Câmara de Lisboa, mas desmentiu o teor das declarações que prestou à PJ tornadas públicas.
Paulo Novais/Lusa
"Confirmo as declarações públicas do Dr. Fernando Medina, de que entre a Câmara Municipal de Lisboa e a empresa de que sou sócio foi celebrado um ajuste direto, porque é a verdade", referiu Joaquim Morão, numa nota enviada à agência Lusa.
A TVI/CNN Portugal noticiou na segunda-feira que o atual ministro das Finanças e ex-autarca de Lisboa Fernando Medina "deverá ser constituído arguido por crimes de participação económica em negócio e abuso de poder, como consequência de ter sido denunciado por envolvimento no caso de viciação das regras da contratação pública do histórico do PS Joaquim Morão para gerir obras públicas na Câmara de Lisboa.
Segundo a TVI, Fernando Medina foi denunciado, nomeadamente por Joaquim Morão, "por ter solicitado a este último que procedesse da forma como procedeu, no apoio à fraude que conferiu ao processo de contratação pública uma aparência fictícia de legalidade".
"Desminto totalmente as afirmações veiculadas pela TVI/CNN, quanto ao teor das declarações que prestei à Polícia Judiciária", afirmou.
O comendador negou que tenha indicado a Fernando Medina "qualquer pessoa ou empresa para prestar serviços à Câmara Municipal de Lisboa".
"No processo continuarei a esclarecer todas os factos, estando absolutamente ciente que nenhum facto ilícito pratiquei", concluiu.
Fernando Medina também já tinha reagido à notícia da TVI, em comunicado: "Não tenho conhecimento de quaisquer alegações que, a existirem, são totalmente falsas."
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.