O deputado, que está "em reflexão" sobre uma candidatura à liderança do CDS, divulgou parte da sua moção ao congresso, em que defende um partido da "direita democrática", mas que integra "ideias conservadoras e liberais".
João Almeida, deputado que está "em reflexão" sobre uma candidatura à liderança doCDS, divulgou esta quinta-feira parte da sua moção ao congresso, em que defende um partido da "direita democrática", mas que integra "ideias conservadoras e liberais".
No texto, a nota de abertura da moção, publicado na página "O teu CDS", no Facebook,João Almeidaescreve que o CDS "é um partido rico em termos doutrinários", que quer "representar a direita democrática onde coexistem várias correntes".
"Tendo como matriz a democracia-cristã, o CDS-PP sempre integrou as ideias conservadoras e liberais. Somos pela valorização desse património doutrinário em todas as suas vertentes, procurando uma síntese respeitadora dos valores fundacionais do partido, afirmativa das convicções das suas bases, atual e útil aos olhos dos eleitores", lê-se no texto com que abre a moção a apresentar no congresso previsto para janeiro de 2020.
Em cinco pontos, o deputado aborda vários temas, incluindo a reorganização interna e propõe "um trabalho dedicado de reimplantação, de filiação de novos e recuperação de antigos militantes" do partido.
No terceiro ponto, alerta-se que "o CDS-PP precisa de se renovar", "sem ruturas, em harmonia", devendo os "órgãos nacionais ser redimensionados em função da realidade atual do partido", enquanto a "estrutura dirigente deve ser construída com e pelas diferentes gerações, experiências e percursos existentes no seu seio".
Em quarto lugar, defende que o partido "tem que ser bem gerido" e propõe que as "finanças e o património" sejam "objeto de uma gestão rigorosa e transparente".
O quinto ponto é que, "'arrumada' a casa", o CDS tem de "concentrar-se no essencial", a ação política, para tentar "recuperar a confiança dos portugueses" com a apresentação de "soluções para os seus problemas" - "soluções focadas, claras e compreensíveis".
Até ao momento, há dois candidatos "em reflexão", João Almeida, deputado e porta-voz do partido, e Filipe Lobo d'Ávila, do grupo "Juntos pelo Futuro", e um candidato assumido, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM).
Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), também já admitiu entrar na corrida à liderança.
O congresso nacional para escolher o sucessor de Assunção Cristas na presidência do CDS está agendado para 25 e 26 de janeiro de 2020, em local ainda a definir.
João Almeida quer CDS da direita democrática, com "ideias conservadoras e liberais"
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