Candidata à Presidência da República não conseguiu reunir as assinaturas necessárias e o Tribunal Constitucional deixou-a fora da corrida.
Joana Amaral Dias acusa o ADN de "sabotagem" por parte de um "grupelho" do partido que alegadamente boicotou a sua candidatura à Presidência da República. A psicóloga não reuniu as 7.500 assinaturas exigidas e o Tribunal Constitucional acabou por não a admitir na corrida a Belém, à semelhança de Ricardo Sousa e José Cardoso, cujos processos também apresentaram irregularidades.
Joana Amaral Dias quer concorrer à Presidência da República PortuguesaTiago Petinga/LUSA_EPA
Numa longa nota partilhada nas redes sociais, Joana Amaral Dias refere que interpôs um recurso da decisão do Tribunal Constitucional e aponta o dedo ao partido que a apoiava, falando num "assalto ao poder".
"Para a recolha destas 7500 assinaturas, por norma, os candidatos contam com uma equipa, óbvio. Acontece que houve uma sabotagem interna no ADN, partido que endossou a minha candidatura. Esse grupelho procurou, de várias formas, denegrir a minha imagem, a do Bruno Fialho e atacar o partido, numa tentativa de assalto ao poder. A minha confiança foi traída por quem deveria servir ideais, e não interesses pessoais ou a destruição do projeto, colocando-se ao lado da boicote das TVs", escreveu a antiga deputada, que deixou também duras críticas por não ter sido convidada a participar nos debates televisivos.
Joana Amaral Dias constata, ainda, que " é lamentável é que haja quem se regozije com tudo isto. Serão democratas?", questiona.
"Apesar da sabotagem, graças ao esforço de outros leais, conseguimos retificar e entregar toda a documentação nos dois dias concedidos pelo Tribunal Constitucional - como disse, aguardamos a reposta final", acrescenta, admitindo, porém, "que a probabilidade de passar seja mínima". "A luta por uma política honesta, patriótica e popular continuará. Pessoas como nós, nunca desistem."
Recorde-se que, depois de analisar todos os processos, o Tribunal Constitucional admitiu 11 candidaturas às eleições presidenciais do próximo dia 18 de janeiro: Gouveia e Melo, Marques Mendes, António Filipe, Catarina Martins, António José Seguro, Humberto Correia, André Pestana, Jorge Pinto, Cotrim Figueiredo, André Ventura e Manuel João Vieira.
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Quando João Cotrim de Figueiredo o apertou num debate, Ventura respondeu com a confiança de quem conta com a memória curta do eleitorado e trata todos os eleitores por estúpidos.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.