Para o líder comunista, "estar na política representa servir os interesses dos trabalhadores, do povo e do país" e não servir os próprios interesses.
O secretário-geral doPCPconsiderou esta quinta-feira que o princípio ético de estar na política para servir o país e não os próprios interesses "não é substituível por qualquer lei de transparência" que possa vir a ser aprovada.
No final de um encontro com o Sindicato dos Funcionários Judiciais, na sede do PCP, em Lisboa,Jerónimo de Sousafoi questionado pelos jornalistas sobre o facto de o PS ter decidido levar as relações familiares no Governo à comissão parlamentar da Transparência.
"Pela dimensão que tem neste momento podem fazer-se muitos juízos de valor e procurar encontrar soluções legislativas diversas. Isso não altera a nossa posição de fundo. Creio que estar na política pressupõe um princípio ético para nós", defendeu.
"Não é substituível esta forma de estar na vida e na política por qualquer lei de transparência", sustentou.
Por isso, para Jerónimo de Sousa "a defesa destes valores éticos, do comportamento ético, é que determina essa transparência dos atores políticos perante o povo português".
"Faremos tudo para manter esse princípio, independentemente de desenvolvimentos que possa haver no plano legislativo", garantiu.
No momento em que as declarações do secretário-geral do PCP foram feitas ainda não era conhecida a proposta concreta do PS, entretanto anunciada pelo líder da bancada,Carlos César.
"Fizemos uma reflexão sobre as questões relativas à regulação das nomeações, designadamente na vertente entre os nomeantes e os nomeados, definimos também os graus de parentesco em que esse tipo de nomeações fica inibido, o âmbito dos cargos e as penalizações respetivas. Temos concluída essa iniciativa legislativa, mas apresentá-la-emos em primeiro lugar no âmbito da comissão de Transparência, logo que esteja disponibilizada nos seus trabalhos", disse Carlos César.
Jerónimo de Sousa diz que princípio ético não é substituível por lei de transparência
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