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Hugo Mendes assumiu que o Governo ouviu relatos sobre os contornos questionáveis do negócio entre David Neeleman e a Airbus antes de 2022, sem precisar a data. Mas só nessa altura "foram feitas as diligências formais para perceber o que se passava".
A história de que o negócio entre David Neeleman e a Airbus tinha contornos pouco claros chegou ao Governo antes de 2022, mas só nessa data o Executivo resolveu ordenar uma auditoria à negociação que serviu para o empresário americano angariar os 226 milhões que injetou na empresa na privatização em 2015.
Hugo Mendes, à semelhança do que já tinha feito Pedro Nuno Santos na Comissão de Economia, desvalorizou o que "ouviu dizer" antes de 2022, tratando essa informação como boatos próprios "de empresas muito grandes".
"Não podemos dar credibilidade a todas as coisas que ouvimos dizer", disse, em resposta ao deputado do PCP, Bruno Dias, explicando que até essa data a sua atenção estava concentrada no plano de reestruturação negociado com Bruxelas para que fosse aprovado o auxílio de Estado necessário para salvar a empresa perante as consequências da pandemia no setor aéreo.
"Eu estou é com os olhos no futuro e não em fazer a reconstrução do passado seja ele mais próximo ou mais distante", afirmou o ex-secretário de Estado de Pedro Nuno Santos, insistindo que o Governo entendeu não haver matéria para ordenar uma auditoria antes de 2022.
"Eu não tinha informação concreta, específica, rigorosa, que pudesse levantar sinais ou bandeiras de risco", disse, referindo-se ao período até 2022, assumindo porém que ouviu dizer "antes".
"TAP continuou a ser gerida como empresa privada"
Bruno Dias questionou Hugo Mendes sobre o facto de o Governo não ter "dado cavaco" ao acionista sobre elementos relevantes da gestão da empresa numa altura em que ela era pública.
"Nós que somos o acionista não ficámos a saber nada sobre os fundos Airbus, sobre as indemnizações milionárias", atacou o deputado comunista, acusando o Governo do PS de ter exercido na TAP "uma gestão pública que imita aquilo que a gestão privada tem de mais errado".
Numa confusão sobre a pergunta do deputado comunista, Hugo Mendes respondeu que depois da renacionalização da TAP a empresa "continuou a ser gerida como uma empresa privada", na tentativa de colar essa forma de gestão a um maior rigor financeiro.
"Sim, continuou a ser gerida como uma empresa privada. Cada euro era um euro. (...) Tínhamos imenso cuidado com o dinheiro", garantiu Mendes, motivando um protesto de Bruno Dias, que quis deixar claro que na sua pergunta estava implícita a ideia de que uma gestão pública necessariamente obriga a um maior rigor, até em termos legais, e não o contrário.
Neeleman pôs TAP a pagar consultora que lhe fez assessoria
Bruno Dias confrontou também Mendes com a forma como a TAP pagou a consultora Boston Consulting que fez assessoria a David Neeleman.
"Neeleman fez-nos pagar as próprias assessorias dele ao negócio", denunciou o parlamentar do PCP. "Isto já não é pagar o cão com o pelo do próprio, é pagar o cão com os órgãos internos".
Hugo Mendes limitou-se a responder não ter conhecimento dessa assessoria. E Bruno Dias anunciou que o PCP apresentará à CPI um requerimento para que esta comissão tenha acesso as as comunicações e faturação enviada por Neeleman à TAP para se fazer pagar de serviços que lhe foram prestados durante a operação de privatização da empresa na qual se tornou seu acionista.
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