Esta é a primeira greve nacional da função pública desde que o atual Governo liderado por António Costa tomou posse, em outubro.
A manifestação da função pública arrancou hoje do Marquês de Pombal, em Lisboa, cerca das 15:10, debaixo de chuva, com centenas de trabalhadores rumo a São Bento a pedir aumentos salariais.
"Não há mau tempo que pare a luta dos trabalhadores da administração pública", gritaram ao megafone elementos da organização da manifestação convocada pela Frente Comum da CGTP no arranque do desfile.
Num dia cinzento e chuvoso, os chapéus de chuva deram colorido à manifestação, entre as habituais bandeiras dos sindicatos e cartazes de protesto a exigir aumentos salariais.
Esta é a primeira greve nacional da função pública desde que o atual Governo liderado por António Costa tomou posse, em outubro, e acontece a menos de uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), marcada para 06 de fevereiro.
O Governo apresentou uma proposta de aumentos salariais de 0,3% para a função pública e chegou a dar a negociação por encerrada, mas a responsável pela pasta, a ministra Alexandra Leitão, voltou entretanto a convocar as organizações sindicais para reabrir o processo negocial, uma reunião que está marcada para 10 de fevereiro, após a votação do OE2020.
A decisão não foi suficiente para travar a paralisação, com a ministra a declarar que "nunca foi propósito da marcação desta negociação com os sindicatos levá-los a desmarcar a greve" que, afirma, "é um direito integralmente respeitado".
A anterior greve nacional da função pública que juntou as federações sindicais do setor da CGTP e da UGT realizou-se no último ano da anterior legislatura do governo de António Costa, em 15 de fevereiro de 2019, contra a política salarial do executivo, e teve uma adesão superior a 80%, segundo os sindicatos.
Em 2019 não houve atualização salarial geral, mas o Governo decidiu elevar a remuneração mínima do Estado de 600 euros (equivalente ao valor do salário mínimo nacional naquele ano) para 635,07 euros.
Greve: Manifestação arranca debaixo de chuva rumo a São Bento, em Lisboa
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.