A Fundação CCB volta assim a "gerir e a tomar posse" do edifício onde está instalado o Museu Coleção Berardo. Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, assegura que a coleção ficará em exposição no mesmo local, mudando apenas o nome do espaço.
O decreto-lei que extingue a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo foi aprovado esta terça-feira em Conselho de Ministros, passando os seus trabalhadores a serem funcionários da Fundação Centro Cultural de Belém.
CCB Centro Cultural de BelémFilipa Couto / Correio da Manhã
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros foi aprovado, "de forma eletrónica, o decreto-lei que procede à extinção da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo (FAMC-CB)", que "foi instituída, em 2006, com o fim principal de constituir o Museu Coleção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, com base no acervo permanente da Coleção Berardo, a instalar no Centro Cultural de Belém (CCB), e de manter, preservar e promover a referida coleção, o que veio a acontecer em junho de 2007".
Em maio deste ano, o ministro da Cultura anunciou que o Governo iria denunciar o protocolo assinado entre o Estado e o colecionador de arte José Berardo, que se renovaria automaticamente no final deste ano. No comunicado hoje divulgado, recorda-se que, "com o término do comodato, esgota-se o fim principal para o qual a FAMC-CB foi instituída".
Em termos práticos, de acordo com o ministro da Cultura em declarações àLusa, isto quer dizer que a Fundação CCB "volta a gerir e a tomar posse do módulo 3" do edifício, onde está instalado o Museu Coleção Berardo. Para já, segundo Pedro Adão e Silva, a coleção ficará em exposição no mesmo local, deixando apenas o espaço de se chamar Museu Coleção Berardo.
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