O ministro das Infraestruturas confirma que SIS foi contactado depois de Frederico Pinheiro ter levado o computador portátil do Ministério: "Como devia ser feito".
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, afirmou que não vai pôr o seu lugar à disposição, a não ser que tal seja requerido pelo primeiro-ministro. O governante afirmou ainda que o seu gabinete sempre tentou colaborar com a Comissão Parlamentar de Inquérito, negando ter conhecimento das notas tomadas por Frederico Pinheiro numa reunião com a CEO da TAP. Galamba reconhece ainda que chamou o SIS e diz que o fez porque é o "que devia ter sido feito".
João Cortesão
"A 24 de abril, Frederico Pinheiro informou de que tinha notas dessa reunião", afirmou Galamba. "Apesar de reiterados pedidos de entrega de elemnetos, Frederico Pinheiro não forneceu os mesmos e o Ministério viu-se obrigado a solicitar a prorrogação de prazo para entrega de documentos até 26 de abril para que fosse possível enviar todos os elementos", esclareceu ainda Galamba. "Nesse dia enviámos todos os documentos disponíveis", incluindo as notas do então adjunto, sublinhou o ministro.
"O Ministério nunca quis ocultar a existência de quaisquer notas à CPI", afirmou, negando ter tentado ocultar documentação à comissão parlamentar de inquérito.
"Decidi exonerar Frederico Pinheiro na sequência destes acontecimentos", continuou o socialista, revelando que nesta sequência, o ex-adjunto dirigiu-se ao gabinete para recuperar o seu computador. "Estes factos foram denunciados às autoridades competentes por furto de um computador portátil com informação classificada pelo gabinete nacional de segurança", assegurou Galamba. O computador foi posteriormente guardado num cofre para ser alvo de análise pelas autoridades competentes, refere ainda Galamba, assumindo que o computador nunca voltou ao Ministério.
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João Galamba esclarece porque computador de ex-adjunto foi entregue ao SIS
Galamba diz que foram informados os Serviços de Informação (SIS) - "como devia ter sido". Ainda durante a conferência de imprensa sublinhou que denunciou o roubo de um equipamento do Estado com "um amplo acervo de documentos classificados", chamando a PSP a propósito da "agressão bárbara" levada a cabo por Frederico Pinheiro, e depois foi reportado à PJ e ao SIS o facto de ter sido levado um computador com documentos classificados.
Galamba diz que contactou os gabinetes do primeiro-ministro e da ministra da Justiça e que recebeu a indicação de comunicar o furto do computador à PJ e ao SIS.
"Tenho todas as condições para estar no Governo", afirmou ainda.
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