NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O estudo a realizar pela Força Aérea deverá avaliar os impactos de um aeroporto complementar ao da Portela na base militar do Montijo no curto, médio e longo prazo bem como no período de transição
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, vai mandatar a Força Aérea para estudar todos os impactos da coexistência das operações civis e militares na Base Aérea n.º 6, no Montijo, devendo apresentar resultados até ao fim de Abril.
Ouvido ontem na comissão parlamentar de Defesa, Azeredo Lopes adiantou que irá assinar um despacho em que mandata a Força Aérea para "a realização de um estudo" que avalie os impactos para a operação militar num cenário de "coexistência civil e militar".
O governante defendeu a necessidade de ter "uma visão clara e tranquila sobre como garantir a coexistência" dos "interesses públicos" em ponderação.
A deslocalização de parte do dispositivo da Força Aérea para outras bases "só poderá resultar de uma análise mais clara do modelo que se pretende para a componente civil no Base Aérea n.º 6, se mais forte ou menos forte", disse.
O estudo a realizar pela Força Aérea deverá avaliar os impactos de um aeroporto complementar ao da Portela na base militar do Montijo no curto, médio e longo prazo bem como no período de transição, disse à Lusa fonte do ministério da Defesa.
Azeredo Lopes reiterou que a opção Montijo para um aeroporto complementar "não está decidida mas está consolidada como objecto de estudos".
Na audição, o deputado do CDS-PP João Rebelo apontou contradições entre as posições do ministério da Defesa e do ministério do Planeamento e Infraestruturas sobre este tema e considerou que a Defesa Nacional e as Forças Armadas "têm sido menorizadas em todo este processo".
"O ministro do Planeamento dá como decidido o Montijo. O ministério da Defesa ainda fala em estudos. Já estamos noutra, senhor ministro", afirmou João Rebelo, dirigindo-se a Azeredo Lopes.
João Rebelo adiantou que o CDS-PP irá propor a audição do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, sobre este assunto.
O PSD, pelo deputado Bruno Vitorino, também apontou ao Executivo "um chorrilho de omissões e contradições" sobre a localização do aeroporto complementar, exigindo uma clarificação sobre "se está ou não garantida a compatibilização dos usos, civil e militar", que parte do dispositivo sairá da base e "com que custos e quem é que paga".
Face às intervenções do CDS-PP e do PSD, o ministro da Defesa admitiu depois que "tudo aponta" para que a opção Montijo venha a "confirmar-se definitivamente como a opção que vai ser trabalhada".
O ministro defendeu que o que interessa "é garantir que a operação militar da Força Aérea vai continuar a realizar-se no mesmo plano, com a mesma qualidade e eficiência" que até agora.
"O papel da Defesa nacional não é discutir se é no Montijo ou em Troia, é garantir que o interesse fundamental não é da Defesa, é de Portugal, que a operação vai poder continuar a realizar-se em condições de eficiência pelo menos comparáveis àquelas que hoje se verificam", disse.
Quanto à menorização do ministério da Defesa neste processo, Azeredo Lopes recusou a interpretação, afirmando que "não vê dessa forma" e destacando que "não há uma propriedade da Força Aérea em relação ao Montijo".
"Agradeço a preocupação com a minha menorização. Proteger o coitadinho do ministro, agradeço o seu cuidado e o desvelo. Já sou crescidinho", ironizou, em resposta a João Rebelo.
Força Aérea fará estudo sobre voos civis na base militar do Montijo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.