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Football Leaks: MP afastou atuação ilegítima por parte da PJ

Nuno Tiago Pinto , Eduardo Dâmaso 11 de dezembro de 2020 às 07:03

O MP concluiu que os contactos entre o inspetor da PJ, Rogério Bravo, e a Doyen foram legais e que tinham por objetivo recolher provas dos crimes de Rui Pinto.

O Ministério Público (MP) não encontrou qualquer indício de abuso de poder por parte do inspetor-chefe da Polícia Judiciária (PJ), Rogério Bravo, no âmbito da investigação que culminou na detenção, extradição para Portugal, acusação e posterior pronuncia do pirata informático Rui Pinto, por 90 crimes de acesso ilegítimo, sabotagem informática, violação de correspondência, acesso indevido e tentativa de extorsão. A atuação do inspetor chefe foi investigada no âmbito de um inquérito crime, arquivado em novembro, nascido na sequência de uma queixa apresentada por Ana Gomes depois de visitar Rui Pinto na prisão. Nesse processo, o inspetor garantiu que "todos os encontros e comunicações" que teve com Nélio Lucas, tiveram como fim a investigação do processo que está em julgamento "e enquadram-se em táticas e procedimentos necessários à recolha, tratamento e utilização de informação criminal".

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