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Faltam acontecimentos "psicofísicos" para fechar o caso BES

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 16 de julho de 2019 às 07:01

Director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal revelou, num despacho construído com longos parágrafos, que investigação não estará concluída este ano

Foi em nove páginas com muito poucos pontos finais que Albano Pinto, atual director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), procurou justificar mais um adiamento do fecho da investigação ao caso do Banco Espírito Santo (BES). No documento, a que aSÁBADOteve acesso, o responsável do Ministério Público (MP), entre citações de Jurgen Habermas e Teun Van Dijk, afirmou que o BES é o "processo mais complexo da história da investigação criminal portuguesa", elogiou os investigadores que, há cinco anos, têm o processo nas mãos, finalizando com o tal prazo de três meses a contar da recepção da resposta às Cartas Rogatórias enviadas para a Suíça. Para ler os argumentos de Albano Pinto, aconselha-se a ter fôlego.

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