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Padeiro espera estar vivo antes do fim do processo do BES

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 12 de setembro de 2019 às 07:00

Silvestre Lourenço, empresário, perdeu 100 mil euros com a falência do banco. Há cinco anos à espera do Ministério Público, decidiu recorrer à ironia para criticar a investigação

É na padaria, em Sobral  de Monte Agraço, que Silvestre Lourenço, 58 anos, continua a passar os dias no negócio familiar de panificação, enquanto espera por um (cada vez mais distante) desfecho do processo do Banco Espírito Santo. Tal como muitos milhares de pessoas, Silvestre Lourenço investiu, em 2014, em papel comercial do GES, que foi comercializado aos balcões do banco. Um ano depois, apresentou uma queixa no Ministério Público contra Ricardo Salgado, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal e até contra o ex-Presidente da República, Cavaco Silva, o mesmo que, em 2014, garantiu a segurança do BES.

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