Sábado – Pense por si

Espingardas, saladeiras e um genuflexório. Tudo o que foi arrestado aos gestores do BES

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 09 de novembro de 2021 às 14:00

Enquanto a João Rendeiro a Justiça apenas quis ficar com os quadros, no caso de Ricardo Salgado e outros administradores do BES o arresto foi desde obras de arte a serviços de louça.

Bem pode o Estado abrir um bazar com tudo o que arrestou a Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Amílcar Morais Pires, antigos administradores do Banco Espírito Santo (BES), acusados de dezenas de crimes. De acordo com uma listagem que consta do processo-crime - recentemente, distribuído ao juiz Ivo Rosa para a fase de instrução - há desde obras de arte a serviços de louça que ficaram à guarda dos arguidos, da antiga secretária de Salgado no BES e de um gestor de uma leiloeira. Os objetos ficam apreendidos até uma nova ordem judicial de libertação ou uma sentença transitada em julgado, a qual, em caso de condenação, poderá levar à venda em leilão do que está arrestado para pagamento de eventuais indemnizações.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Panorama

Perto das pessoas e das comunidades

Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão. 

Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.