Tomou posse como ministro da Administração Interna a 21 de outubro de 2017, depois dos grandes incêndios desse ano. Cumpriu meio mandato envolvo em atos de contestação, desde as forças de segurança aos bombeiros.
Eduardo Cabrita tomou posse como ministro da Administração Interna a 21 de outubro de 2017, depois de ter estado, entre 2015 e 2017, no cargo de ministro Adjunto.
Durante os dois anos que esteve à frente do Ministério da Administração Interna, Eduardo Cabrita foi alvo de contestação, nomeadamente dos sindicatos da PSP e das associações socioprofissionais da GNR, tendo também sido confrontado com a primeira manifestação de bombeiros voluntários na Praça do Comércio, em Lisboa.
Eduardo Cabrita foi igualmente responsável pela reestruturação na área daProteção Civil, apesar das principais mudanças, como o fim dos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS), ainda estarem por concretizar, e pelo processo de descentralização para as autarquias que está em curso.
Licenciado em direito, Eduardo Cabrita nasceu no Barreiro em 1961 e já desempenhou funções governativas noutros executivos socialistas.
Foi secretário de Estado adjunto quando António Costa exerceu o cargo de ministro da Justiça, no último Governo liderado por António Guterres, tendo depois voltado às funções de governante no primeiro Governo liderado por José Sócrates, como secretário de Estado Adjunto e da Administração Local.
Membro da Comissão Política Nacional do Partido Socialista, Eduardo Cabrita foi deputado do PS nas IX, XI e XII legislaturas, entre 2002 e 2005 e entre 2009 e 2015, tendo integrado a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e a Comissão de Defesa Nacional.
No XIII Governo, Eduardo Cabrita desempenhou também o cargo de alto-comissário da Comissão de Apoio à Reestruturação do Equipamento e da Administração do Território.
Entre 2011 e 2015, Eduardo Cabrita presidiu à Comissão de Orçamento e Finanças e Administração Pública e, numa das reuniões da mesma comissão parlamentar, enquanto presidia aos trabalhos, protagonizou um episódio juntamente com então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, que invadiu as redes sociais e ficou conhecido como a "luta pelo microfone".
Sentados lado a lado, os dois envolveram-se numa troca de argumentos que acabou com um "braço de ferro" por causa do microfone.
Reconhecido como um dos mais proeminentes dirigentes socialistas de Setúbal, círculo eleitoral por onde foi várias vezes eleito deputado nas listas do PS, Eduardo Cabrita foi também candidato a presidente da Federação Distrital do PS/Setúbal, em junho de 2012, mas não foi eleito, além de ter sido presidente da Assembleia Municipal do Barreiro entre 2002 e 2006.
Eduardo Cabrita, o ministro que herdou os problemas de Constança Urbano de Sousa
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.