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Durão afasta candidatura à Presidência da República

Na Univerisdade de Verão do PSD, o antigo primeiro-ministrovoltou a rejeitar a hipótese de ser candidato a Belém e incitou o partido a focar-se nas eleições europeias.

O antigo primeiro-ministro Durão Barroso afastou, este sábado, na Universidade de Verão do PSD, a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em 2026. 

NUNO VEIGA / LUSA

O antigo líder do PSD voltou a negar a hipótese de apresentar uma candidatura para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa e afirmou que o partido se deve focar em "ganhar as eleições" europeias, que considerou ser um passo importante a caminho das próximas legislativas. 

No final da palestra que deu aos jovens da Universidade de Verão do PSD, Durão Barroso foi questionado sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência da República, mas o antigo Presidente da Comissão Europeia remeteu para as suas declarações feitas em fevereiro deste ano em que afastou a vontade de suceder a Marcelo Rebelo de Sousa. Este sábado, Durão afirmou que a sua convicção "é exatamente a mesma" da de então.

Em fevereiro, o antigo primeiro-ministro foi questionado sobre o tema pelos jornalistas após lhe ter sido atribuído o títulohonoriscausana Universidade Católica. "É o cargo mais importante que um português pode ter. Fico lisonjeado, mas não há minimamente uma hipótese. (…) Mesmo se tivesse essa vontade, não sei se alguém votaria em mim. Não estou nessa competição", disse então.

Hoje, questionado sobre alguns nomes da sua área política que admitiram essa possibilidade, como Marques Mendes ou Santana Lopes, respondeu apenas que "é bom que todos aqueles que se sentem com capacidade para determinados cargos" assumam essa disponibilidade, mas recusou entrar em "conversa de comentadores".

Para Durão Barroso, "a prioridade política do PSD é preparar-se para ser Governo", defendendo que o país precisa de uma outra governação, e que para tal tem de vencer as europeias de janeiro de 2024.

"Claro que todas as eleições são importantes, mas do ponto de vista político agora o importante, além das eleições da Madeira, é ganhar as europeias. O objetivo político imediato é preparar-se para ser Governo, para isso é muito importante ter uma vitória nas europeias", defendeu.

Questionado se esse resultado poderá ter consequências na liderança de Luís Montenegro ou se seria benéfico apresentar rapidamente os candidatos às europeias, Durão Barroso voltou a recusar entrar na política partidária.

"Não estou com qualquer disponibilidade para intervenção política partidária, a não ser exprimir a minha opinião", assegurou.

Com Lusa

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